A gente cria animais para matar, mas não para ver sofrer, diz proprietário

Chuvas no RS: Produtor abriu as portas da granja para animais não se afogarem Chuvas no RS: Produtor abriu as portas da granja para animais não se afogarem Imagem: ACSURS/Divulgação

Do telhado de casa, onde se abrigava para fugir água que avançava em sua propriedade em Cruzeiro do Sul (RS), Mauro Gilberto Soares, 61 anos, viu um porco nadando contra a correnteza por cerca de uma hora. "Parecia que ele pedia socorro. E me senti culpado por não oferecer um lugar seguro", lamentou o produtor rural. Soares, sua família e alguns vizinhos foram resgatados após passarem uma noite no sótão da residência, mas praticamente todos os animais de produção foram levados pela força do rio Taquari.

Assim como os humanos, os animais têm sofrido com as enchentes que assolam o estado gaúcho. O resgate do cavalo Caramelo, em Canoas, que passou quatro dias ilhado e foi retirado de cima de um telhado, assim como o salvamento de inúmeros bichos de estimação, têm comovido pessoas de todo o Brasil e do mundo.

Já foram resgatados cerca de 12 mil animais, segundo o governo do estado, a maioria cachorros e gatos, mas ainda é incalculável o número de bichos de produção da pecuária perdidos nas enchentes. No campo, há uma mistura de dor pela morte de vacas, bois, touros, porcos e galinhas e pelos prejuízos dos produtores rurais.

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