Geração frustração: como viver o receio de não chegar a lugar nenhum?
A conta é simples: os "sobre-educados", nomenclatura com pompa para descrever aqueles que estão ou estiveram no ensino superior, podem até ser superiores em relação aos que têm - infelizmente - apenas o ensino médio. Mas ainda assim, vão ganhar menos.
E daí a pergunta: do que adiantou aguentar cerca de quatro a cinco anos na universidade, se o valor investido tanto no público quanto no privado supera a marca do salário mensal?
De que maneira conseguir conciliar a questão de realização e felicidade? Onde será considerada a frase: "Escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida", máxima atribuída a Confúcio.
Atualmente, ninguém que trabalha deliberadamente só com o que ama tem dias felizes. Na real, pode até ter. Mas a obrigação dos boletos, o desejo da independência, a autonomia da sua própria conta no ifood e cartão de crédito pesam pelo fato de só buscar aquilo que nos preparamos por anos para fazer. Uma conquista dura, dolorida e muitas vezes até hostil. E que hoje já é vista com certo pesar ao passo de cada passo.
Não, caros amigos mais experientes, a questão não é só a ânsia de viver, a ansiedade certificada pelo dilema da idade e da ebulição dos hormônios. Estamos e nos encontramos muitas vezes cansados, desmotivados e até desafiados a continuar no jogo. Um quê de frustração paira sobre o ar.
Ainda assim, tentamos enxergar, num futuro não tão distante, onde e no quê se pode melhorar ao conversar com as gerações do rádio, da Coca-Cola e assistir em nossa frente a geração "tiktoker".
Num bom samba, a gente entende a dor e a delícia de estar onde estamos sem deixarmos a peteca cair e aliviar a frustração.
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