Apple Watch salvou a vida a um português de 34 anos
Temos deixado ao longo destes anos testemunhos de utilizadores que creditam no Apple Watch o facto de ainda estarem vivos. Este caso foi diferente, pois a história foi-nos contada na primeira pessoa.
O dia em que o Apple Watch detetou algo no meu coração
O Apple Watch foi equipado desde a sua versão Series 4, em 2018, com sensores que "vigiam" o coração do utilizador, assim como, ao longo do tempo, recebeu mais tecnologia dedicada à monitorização dos sinais vitais. E, como a própria Apple afirma, são milhares de casos por ano que creditam neste gadget a sorte de ainda estarem com vida.
Rui, nome fictício, contou-nos que passou pela experiência de ser alertado pelo Apple Watch que alguma coisa não estava bem com o seu coração.
Segundo o que nos foi contado, Rui, um jovem de 34 anos, que trabalha na área da informática e tecnologias, é um aficionado por padel. Pratica outros desportos, como futebol com os amigos, e levava uma vida, do ponto de vista da atividade física, normal, salutar. Contudo, um dia a vida mudou, o seu coração pregou-lhe uma partida.
Quando saiu o Apple Watch Series 2 eu decidi comprar porque achei que iria dar-me jeito para usar nos dias que faço desporto. Quando saiu o Apple Watch Series 5, decidi comprar porque o meu estava lento e também porque este novo trazia a função de ECG.
Rui conta que cerca de ano e pouco depois, numa noite de verão, decidiu sair com os amigos e recebeu uma notificação do relógio. O Apple Watch disparou uma notificação: o ritmo cardíaco do Rui mostrava sinais de arritmia que poderiam ser indicadores de fibrilhação auricular.
O jovem ficou assustado. Contudo, também equacionou que poderia ter sido um falso positivo, que o relógio poderia estar errado.
Para tirar as conclusões, decidi marcar consulta com um cardiologista. Realizei exames como ECG, prova de esforço, eco cardiograma e holter de 24h. Nenhum dos exames detetou arritmias e o médico explicou-me que podia ter sido um episódio que passou; que para ser detetado o coração teria de estar em arritmia no momento em que fazia os exames.
O tempo passou e, cerca de um ano depois, o jovem estava tranquilamente em casa e voltou a receber o aviso. Desta vez já não se ficou pelo possível erro.
Marquei logo consulta para a manhã seguinte bem cedo. Quando acordei no dia seguinte, coloquei o relógio e continuava a receber avisos. Comecei a pensar: se fizer agora de manhã um ECG no hospital, já conseguem saber se o relógio está certo. Entrei para a consulta, fiz o ECG e foi detetada a fibrilhação auricular.
Rui saiu do hospital medicado e com um aviso do médico: isso tem tendência a piorar, por isso, é importante vigiar.
A ablação por cateter era inevitável
Se antes o Apple Watch já era presença assídua no pulso, conta que desde esse dia passou a usar o relógio o maior número de dias e horas possíveis. Ele era um fã de relógios analógicos, sempre estimou esse gosto, mas a vida trocou-lhe as preferências.
O assunto não estava resolvido e Rui, passado algum tempo, começou a receber mais frequentemente notificações de fibrilhação auricular. Era inevitável.
O meu médico disse que tínhamos de avançar para uma minicirurgia chamada ablação por cateter.
A cirurgia foi feita no final de junho de 2024 e correu muito bem. Bom, para mim o Apple Watch salvou-me a vida. Sem ele não tivesse dado conta, poderia haver complicações graves.
Poderia ter sido de forma bem pior, ou tudo poderia ter corrido mal. Rui deixa um conselho:
Caso usem Apple Watch, não ignorem o que o relógio vos diz.
Este é mais um caso, com um resultado de sucesso. O Rui continua a usar o Apple Watch e esta história mostra como a tecnologia cada vez importa mais na vida das pessoas.
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