Qualcomm deixará de vender 60 milhões de SoCs e a culpa é da Huawei
Já ficou claro que as restrições que os EUA aplicaram à Huawei tiveram um impacto relativo e que já foram contornados. A marca chinesa criou as suas alternativas e continua a ser relevante no mercado. Agora terá um peso ainda maior ao deixar a Qualcomm com um rombo: deixar de vender 60 milhões de SoCs.
Uma das últimas novidades da Huawei não se esperava que chegasse tão cedo. Com o seu novo smartphone, o Mate 60 Pro 5G, a marca trouxe também um novo SoC, o Kirin 9000s, que dá a esta proposta muito do que até agora se julgava ser impossível.
Ainda que com um desempenho abaixo da concorrência, é a garantia de acesso a tecnologias como o 5G e outras, que até agora estavam bloqueadas. O que existia vinha dos SoCs da Qualcomm, a um ritmo que em 2022 foi de 23 a 25 milhões e em 2023 irá atingir os 40 a 42 milhões de unidades.
Curiosamente, este número deverá crescer ainda mais, pelo menos na China, um dos principais mercados para a marca dos EUA. A Samsung deverá em breve anunciar o seu novo SoC, o Exynos, que irá ser usado no Galaxy S24, e até a Apple irá passar a usar o seu próprio modem, abandonando a Qualcomm.
A Qualcomm irá certamente reagir a estas perdas e encontrar outras formas para aumentar o seu rendimento. Ainda assim, e como já se viu, os EUA estão também a tentar entender como a Huawei conseguiu usar as tecnologias que tem no Kirin 9000s, pois entende serem exclusivas e limitadas no acesso.
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