Tem a certeza que não é possível viajar com um elétrico? Os proprietários desmentem esse mito
Os elétricos não são consensuais e, por isso, os seus senãos continuam a ser debatidos. Um deles: a autonomia. Mas se pensa que um carro elétrico não é para viagens, saiba que aqueles que o conduzem defraudem essa ideia.
Por vezes, preconcebemos ideias e formamos opiniões, baseadas no achómetro. Aliás, muito do que se pensa sobre os carros elétricos é catapultado pela tradicionalidade associada aos motores de combustão interna, pelo que as opiniões podem ser enviesadas.
Ainda assim, é, efetivamente, uma questão de opinião (e ainda de carteira) e não podemos assumir que, adaptando, ✅one model fits all.
Condutores defraudam mito associado aos elétricos
Atualmente, são vários os senãos dos carros elétricos: o preço que lhes está associado, a escassez de pontos de carga e o tempo de carregamento. Talvez por isto, pela logística que ainda antecede um percurso maior, há quem considere que não é viável viajar com um carro movido a bateria.
Contudo, um estudo levado a cabo pela Electromaps, uma empresa espanhola que presta serviços de mobilidade elétrica, mostra que 60,6% dos utilizadores de carros elétricos inquiridos fazem viagens frequentes superiores a 200 km.
O estudo foi realizado durante os meses de dezembro e janeiro, inquirindo os utilizadores da aplicação Electromaps. Surpreendentemente, 💥️30,3% dos inquiridos revelaram fazer mais de 200 km, diariamente ou quase diariamente. Além disso, 7,9% disseram fazer estas deslocações quatro ou cinco vezes por semana, e 22,5% entre uma e três vezes por semana.
Por outro lado, 33,5% dos utilizadores admitiram fazer estas deslocações com menos frequência, e 💥️5,8% revelaram que não tinham feito nenhuma deslocação superior a 200 quilómetros, principalmente, devido à falta de autonomia dos seus elétricos.
Por implicar mais logística, os utilizadores seguem a indicação da Direção-Geral de Viação (DGT), que aconselha o planeamento das viagens rodoviárias, especialmente, em períodos de grande afluência. Em viagens longas, os inquiridos revelaram parar nas estações de carregamento 41,4% das vezes.
Então, e o carregamento dos elétricos?
Em deslocações médias ou longas, 28,9% dos utilizadores revelaram utilizar carregadores disponibilizados na via pública, 16,6% recarregar nos pontos dos estabelecimentos ou centros comerciais, e 10,9% utilizar a oferta de restaurantes e hotéis. Depois, 20,1% admitiram carregar em casa ou em parques de estacionamento privados.
Para essas viagens longas, 64,6% dos utilizadores identificaram a velocidade de carregamento como o fator mais importante para a decisão, seguido do custo do carregamento (45,9%), da localização do ponto de carregamento (41,4%) e da fiabilidade do ponto de carregamento (40,6%). Além da velocidade, também a potência é um elemento a ter em conta.
De ressalvar que estes dados dizem respeito à realidade espanhola, uma vez que o estudo inquiriu os utilizadores da Electromaps. Seria importante reunir mais opiniões e alargar a amostra a outros países e realidades.
Contudo, os resultados mostram que, apesar do que se pensa sobre os elétricos e do que se alega contra eles, é possível que, na realidade, sejam uma alternativa viável.
💥️O que lhe parece?
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