Alarmante! Oceano Ártico sem gelo no verão? Pode acontecer já em 2030
São vários os relatórios que dão conta de uma redução drástica nas placas de gelo das águas do Oceano Ártico, nas últimas décadas. Este é um assunto que tem sido motivo de estudo e muita investigação por parte de entidades americanas como a NASA, a NOAA e algumas universidades. Um estudo recente revela que o oceano Ártico poderá ficar sem gelo no verão a partir de 2030.
Degelo no Ártico poderá levar a fenómenos meteorológicos extremos
Dez anos antes do previsto o Oceano Ártico pode ficar sem gelo no verão. A investigação foi publicada na Nature Communications, e teve dados de observação referente ao período entre 1979 e 2023. Há uma mudança significativa na região do Ártico nos últimos anos e existe, claramente, um rápido declínio no chamado gelo perene.
Este gelo, também conhecido como gelo multi-ano (ou eterno), é a parte do gelo marinho que sobrevive à temporada de derretimento no verão. Gelo perene pode ter um tempo de vida de nove anos ou mais e representa o componente mais grosso do gelo do mar e pode crescer até quatro metros de espessura. Em contraste, o primeiro ano de gelo que cresce durante um único inverno é, geralmente, de mais de dois metros de espessura - saber mais aqui.
O relatório de avaliação do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU revelava que o Ártico estaria praticamente sem gelo no mês de setembro, em 2040. No entanto, este novo estudo indica que oceano Ártico poderá ficar sem gelo no verão a partir de 2030. De referir que setembro é o mês em que o gelo no oceano costuma atingir o seu mínimo anual.
A falta de gelo no Oceano Ártico poderá levar a fenómenos meteorológicos extremos. O oceano Ártico tem uma área de cerca 14 milhões de quilómetros quadrados que está coberto de gelo durante quase todo o ano!
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