Alimentação na menopausa: o que comer e o que evitar? - Peso e Nutrição Lifestyle
A menopausa é um processo inevitável na vida de todas as mulheres e não é mais do que um processo biológico natural, em que ocorre a cessação da menstruação por 12 meses seguidos.
Habitualmente, surge entre os 45 e os 55 anos. Esta fase é então, marcada pelo fim do período fértil, momento em que os ovários deixam de produzir estrogénio e progesterona. Suores, redução da energia, ansiedade, complicações ósseas e alterações de humor são alguns dos sintomas da menopausa.
17 alimentos saudáveis que talvez nunca tenha provado
Ver artigoOs estrogénios, para além de atuarem no sistema reprodutor, também participam em outras atividades do nosso organismo.
💥️Algumas dessas funções:
- Atuam no metabolismo lipídico, diminuindo os níveis de LDL e aumentando a produção de HDL;
- Influenciam a distribuição da gordura corporal (diminuição da atividade lipolítica no tecido adiposo abdominal e da ação da lípase lipoproteíca no tecido adiposo fémuro-gluteal);
- Ajudam a evitar a perda de cálcio nos ossos (maior tensão muscular, agravamento do catabolismo da cartilagem, progressão das lesões de artrose, desequilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea, perda de massa óssea) – O estrogénio é responsável pela fixação de cálcio nos ossos;*
- Em défice, podem gerar alterações de humor, como estados de depressão;
- Estimulam a formação de colagénio (importante constituinte da pele).
Deste modo, constatamos que o défice destas hormonas acarreta repercussões a nível físico, psíquico e emocional. Os problemas mais associados à menopausa são o excesso de peso, osteoporose e desequilíbrio no metabolismo dos lípidos.
💥️A alimentação na menopausa deve incluir estes alimentos
Por sua vez, tanto a cafeína como o álcool devem ser evitados (porque aumentam a excreção urinária de cálcio e zinco). A água é fundamental (durante a menopausa as mucosas tendem a ficar desidratadas, sendo necessário um reforço hídrico).
Nesta fase, é importante a mulher reaprender a comer, uma vez que o seu metabolismo tende a abrandar e consequentemente, as suas necessidades energéticas diminuem. Como tal, a alimentação que realizava até então poderá tornar-se excessiva. Paralelamente a estes aspetos, também ocorre um aumento do apetite e um aumento da apetência para alimentos de elevada densidade energética, o que contribui para o aumento de massa gorda.
✅*O défice hormonal de estrogénio proporciona o aumento na produção de citocinas inflamatórias, que conduzem a uma maior produção do fator de necrose tumoral-α pelas células T. Este processo é mediado pela libertação de interferon-γ, que ao aumentar a expressão do complexo major de histocompatibilidade classe II na apresentação antigénica, vai levar à ativação e proliferação das células T produtoras do fator de necrose tumoral-α. Esta citocina estimula diretamente a osteoclastogénese.
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