Show dos Titãs: Não é fácil encontrar a vida inteira num dia só
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Maria Ribeiro
Eu não sou palmeirense, eu não moro em São Paulo, eu não vou a esses eventos. Tenho medo, preguiça, nem sei. Eu não me adapto, e nem vou. O pulso coletivo de sexta-feira juntou o Paulo Miklos do "Invasor" e da luta política de 2018, o Arnaldo da poesia concreta e dos livros que coleciono apaixonada, o Tony da Malu e do Bellini, o Nando da Cássia e do Jorge Moreno, o Branco dos musicais infantis, e me apresentou Gavin e Sergio, os gigantes que menos conheço. Às vezes, a vida cabe em um show. Em um estádio de futebol. Num setlist de 30 músicas. Às vezes, no meio do caminho, alguém morre. Ou fica doente. Ou separa. Ou briga. Ou perde um amor. Quase sempre, isso tudo, com o tempo, nos leva muito longe; e, às vezes, para nunca mais. Mas não os Titãs. Os titãs são gigantes que chegaram ao céu escalando, e trouxeram de volta, para fazer uns shows e ver a filha, o amigo que agora mora lá. Eu vi.O que você está lendo é [Show dos Titãs: Não é fácil encontrar a vida inteira num dia só].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
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