Thiago Schutz se torna réu em ação por ameaça a mulheres na internet

'Coach do Campari' vira réu por ameaça contra Livia La Gatto e Bruna Volpi Thiago Schutz, o "coach do Campari", ameaçou a humorista Livia La Gatto - Reprodução/Instagram

"Fico satisfeita com o processo avançando e a manutenção da medida protetiva. É bom ver que atitudes como essa, quando levadas à Justiça, evoluem. Agora, esperamos que tenha um resultado e que ele realmente pague pelo crime", disse à reportagem.

Livia também foi procurada, mas não retornou nosso contato até o fechamento dessa reportagem.

O que aconteceu?

  • 💥️Thiago Schutz foi denunciado por ameaça. Ele enviou uma mensagem para Livia La Gatto e Bruna Volpi pedindo que ambas tirassem os vídeos em que falavam dele de suas redes sociais. Caso contrário, segundo ele, seria "processo ou bala".
  • O Ministério Público de São Paulo apresentou a denúncia à Justiça no dia 16 de março.
  • Na quarta-feira (22), a juíza Sônia Nazaré Fernandes Fraga, da 24ª Vara Criminal do Foro Central, aceitou o pedido do MP e o tornou réu.
  • 💥️Agora, a defesa de Schutz deve apresentar uma resposta à acusação em um prazo de 10 dias. Foi chamada para apresentar testemunhas e provas.
  • 💥️A defesa de Schutz foi procurada, mas até a publicação desta reportagem, não respondeu ao pedido de entrevista.
  • A reportagem também procurou a equipe da editora de Schutz. "Reafirmamos que o processo segue em segredo de Justiça e não podemos comentar sobre ele. Em momento oportuno, a defesa dele se pronunciará através de nota."
  • Em um vídeo publicado em suas redes socias no dia 27 de fevereiro, Schutz disse que fala muito palavrão e que sua mensagem foi mal interpretada. Que "bala" não foi usada no sentido literal, e sim, no sentido de resolver a questão. "É a forma que eu me comunico, tá? Não tenho vergonha de falar dessa forma."

O advogado Iberê Bandeira de Melo, que representa Livia e Bruna, acredita que esse é um passo importante no processo. "O crime de violência psicológica é novo no Código Penal e um processo contra esse tipo de ataque cria um precedente importante contra impunidade por ações nas redes sociais", diz.

Segundo Melo, Schutz está sendo processado duas vezes pelos crimes de ameaça e violência psicológica, o que poderia dar uma pena de até dois anos. "Pela minha experiência, tirando os atenuantes e agravantes, acredito que ele possa ser condenado entre seis meses e dois anos", explicou.

De acordo com o Código Penal, "ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave" tem como pena detenção, de um a seis meses, ou multa.

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