Trans latinas: por um feminismo que inclua toda forma de ser mulher
O Brasil é o país que mais mata a população trans pelo 14º ano consecutivo —em 2022, foram 131 mortes. É terrível constatar isso, pior ainda seria nos calarmos. Mas, apesar das dificuldades que mulheres trans enfrentam, não focamos agora no sofrimento, mas exaltamos suas vidas e trajetórias. Mulheres como Neon Cunha, a primeira trans a mudar de nome sem diagnóstico de patologia no Brasil, são exemplos de resistência nos quais queremos nos inspirar.
💥️Neon Cunha
💥️Laura Weinstein
Laura Weinstein é uma das mais importantes ativistas e líderes da população LGBTIQIAP+ na Colômbia. Foi diretora da GAAT Foundation (Grupo de Apoyo y Acción a Personas Trans). Além de trabalhar e lutar pelos direitos das pessoas trans e profissionais do sexo, Laura era próxima de Deus e do judaísmo. E, embora a religião possa afastar muitas pessoas lésbicas, gays, bissexuais e trans da espiritualidade, deu força a Laura.
"Existem seres tão valiosos, tão corajosos, em meio à sua diversidade, e acho que é isso que há de belo e valioso em todas as mulheres: poder falar a partir das nossas diferenças, dos nossos lugares e poder dizer que somos e que existimos", depõe Laura Weinstein.
Mesmo que, desde 1993, o Tribunal Constitucional colombiano tenha ampliado a compreensão do direito à identidade de gênero, ainda existem barreiras à garantia desses direitos no país. Nesse contexto, a amizade de Laura representava um espaço de acolhida e refúgio para mulheres trans, contra os discursos excludentes de que ela também era vítima.
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