Biden promete apoiar direitos das mulheres nos EUA, sem mencionar aborto
"Em muitas partes do mundo, os direitos das mulheres e meninas estão sob ataque", lamentou, mencionando países como Afeganistão e Irã, e "o uso do estupro como arma de guerra" por parte do Exército russo na invasão da Ucrânia.
Nesta quarta, o Departamento do Tesouro anunciou novas sanções contra entidades e indivíduos no Irã, em particular dois funcionários do sistema penitenciário iraniano, acusados de violação dos direitos humanos contra mulheres e meninas neste país que vive um movimento inédito de protestos contra o governo.
Biden também se comprometeu a trabalhar "em todo o mundo" para "defender o acesso à saúde, inclusive no que diz respeito à reprodução" e para "preservar a participação política" das mulheres.
Em relação aos Estados Unidos, o presidente não citou explicitamente o direito ao aborto, ameaçado desde que a Suprema Corte - de maioria conservadora - socavou sua ancoragem constitucional, o que levou muitos estados do país a restringir ou simplesmente suprimir o direito ao aborto.
Biden, por sua vez, mencionou os "investimentos" realizados nos Estados Unidos a favor das famílias e das mulheres trabalhadoras e uma lei destinada a combater a violência doméstica.
Na falta de uma maioria no Congresso, o líder democrata de 80 anos não tem recursos para contrabalançar as iniciativas dos conservadores contra o direito ao aborto.
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