Consultora diz que roupas não resolvem desigualdade no trabalho
A especialista também destacou que as próprias mulheres, quando começaram a disputar espaços de poderes com homens nos anos 1980, tiveram que utilizar códigos tradicionalmente masculinos, como blazer e camisa, para conseguirem ocupar tais espaços.
"O terno é uma peça que é usada há séculos, que muda pouquíssimo ao longo do tempo, e tem essa força de poder e dominância. A mulher não tem nenhuma roupa que tenha tanta força assim. Ela vai para esse lugar de disputa de poder usando um tailleur, que foi criado pela moda como sendo o 'terno para mulher', e a gente já surge na moda de trabalho como segundo sexo", disse.
O problema, afirmou Farage, fica ainda mais evidente quando os espaços de disputa entre homens e mulheres são para cargos considerados mais altos.
"Quanto maiores as disputas de poder, então quanto maiores os cargos, e principalmente em um mercado muito masculino, maiores são as necessidades de adequação [da vestimenta das mulheres]", finalizou.
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