Rússia, Irão e China reforçam ataques para influenciar eleições nos Estad

Vídeos deepfake e outros tipos de ataques pessoais contra Kamala Harris fazem parte das ameaças identificadas no relatório da Microsoft, que aponta interferências de agentes de vários países que querem influenciar as eleições do próximo dia 5 de novembro. Rússia, Irão e China reforçam ataques para influenciar eleições nos Estados Unidos Democratic vice presidential candidate Sen. Kamala Harris, D-Calif., speaks during a debate, Oct. 7, 2023, in Salt Lake City, left, and Republican presidential candidate former President Donald Trump speaks during a debate, June 27, 2024, in Atlanta. Trump said Friday, Aug. 2, 2024, that he's pulling out of a scheduled debate with his likely Democratic opponent, Vice President Harris, and instead has agreed to a date earlier in September on Fox News Channel, furthering the uncertainty that the two will face each other on stage ahead of the November election. (AP Photo) Copyright 2023 The Associated Press. All rights reserved.

O relatório da quinta edição do Microsoft Threat Analysis Center (MTAC) focado nas eleições norte-americanas, indica que foi 💥️detectado o aumento de tentativas de influência sobre o ato eleitoral à medida que a data das eleições se aproxima. Em causa estão 💥️atividades cibernéticas maliciosas apoiadas pela Rússia, Irão e China para pôr em causa o processo democrático nos EUA.

Já na edição de agosto, 💥️o mesmo estudo tinha identificado que o Irão tinha intenções de interferir nas eleições dos Estados Unidos e, em setembro, 💥️adicionou a Rússia à lista. Agora 💥️as ameaças proveem também da China. A ciber-influência iraniana foca-se na campanha de Donald Trump, enquanto os atores russos se dedicam a preparar operações de ciber-influência com foco na campanha de Kamala Harris, desde que entrou na corrida. 💥️Já os atores chineses concentram-se em vários candidatos e membros do Congresso, explica a Microsoft. Os russos tentaram, inclusive, atingir a campanha de Harris-Walz com ataques pessoais aos candidatos.

💥️Veja na galeria exemplos das interferências do Irão, da Rússia e da China:

Em concreto, 💥️os agentes russos criaram vídeos deepfake, melhorados com IA, sobre a vice-presidente Kamala Harris. Num dos vídeos, a candidata presidencial é retratada a fazer comentários depreciativos sobre Donald Trump. O grupo Storm-1516, alinhado como Kremlin, 💥️criou um vídeo no qual Kamala Harris é acusada de caça ilegal na Zâmbia e outro vídeo espalha desinformação sobre o candidato democrata à vice-presidência, Tim Walz. Este vídeo obteve mais de cinco milhões de visualizações na X nas primeiras 24 horas.

A gigante tecnológica assinala que, embora a maioria desses vídeos tenha tido pouca divulgação, 💥️são sinais do fluxo contínuo de conteúdos tradicionais e gerados por IA para “influenciar o público dos EUA e alimentar a discórdia política”.

Apesar dos conflitos no Médio-oriente, os agentes do Irão parecem ter tempo para se dedicar a influenciar o público norte-americano. 💥️O centro da Microsoft observou atividade iraniana apelando aos americanos para boicotarem as eleições devido ao apoio dos candidatos a Israel. Os anteriores esforços do grupo “Bushnell’s Men” para incitar a protestos anti-israelitas em universidades ilustram também a 💥️utilização de questões sociais polémicas para semear conflitos entre comunidades nos EUA. Outros grupos procuram ativamente sites e meios de comunicação social relacionados com as eleições, sugerindo “preparativos para operações de influência mais direta à medida que o dia das eleições se aproxima”.

As operações de influência chinesas 💥️têm-se concentrado em candidatos republicanos e membros do Congresso que defendem políticas anti-chinesas. Os agentes chineses “repetiram mensagens antissemitas, amplificaram as acusações de corrupção e promoveram candidatos da oposição”.

A Microsoft antecipa que a Rússia, Irão e China vão prosseguir os seus esforços, incluindo a utilização de IA, e que 💥️poderão empregar táticas que lancem dúvidas sobre a integridades dos resultados eleitorais. A capacidade de os atores maliciosos distribuírem rapidamente conteúdos enganadores, “💥️pode ter um impacto significativo na perceção do público e nos resultados eleitorais”, especialmente nas 48 que antecedem o dia das eleições e logo após.

A Microsoft aconselha a “eleitores, instituições governamentais, candidatos e partidos” a manter-se vigilantes “em relação a atividades suspeitas online”, pois 💥️a "deteção precoce e a verificação dos factos são essenciais para contrariar esses efeitos e assegurar a integridade das eleições”.

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