Coragem e colaboração são essenciais para a transformação das empresas em

Transformar empresas requer colaboração, foco nas pessoas e, principalmente, coragem. A inovação vai além da tecnologia e exige mudança interna profunda e a colaboração entre empresas traz novas oportunidades, defenderam CGD, Biz Target e .PT no Portugal Digital Summit. Coragem e colaboração são essenciais para a transformação das empresas em Portugal Painel Igniting Innovation to Explore New Business Frontiers

Coube ao painel 💥️Igniting Innovation to Explore New Business Frontiers do Portugal Digital Summit 2024 centrar-se no papel da inovação em expandir os limites das práticas comerciais tradicionais. 💥️Madalena Talone, Board Member da CGD, 💥️Ana Paula Reis, Founder and Chairman da Biz Target, e 💥️Luisa Ribeiro Lopes, Chair of the Board of Director do .PT, debateram como as empresas podem promover uma cultura de inovação acelerada dentro do contexto atual.

A primeira afirmação de💥️ Madalena Talone foi que 💥️as transformações são difíceis de fazer - e daí ao fator “coragem”, introduzido por💥️ Ana Paula Reis, foi um instante.

Regressando a 💥️Madalena Talone, a Board Member da CGD considera que💥️ um outro desafio muito importante da transformação que tem a ver com o tema da "galvanização da organização", defendendo que as organizações se transformam quando há uma visão partilhada sobre aquilo que se pretende atingir. 💥️Calibrar a tolerância ao erro “para abrir espaço à iniciativa” também é importante.

“A inovação é uma área em que o mais importante não é a tecnologia, mas termos o processo da gestão da mudança certo”, afirmou Madalena Talone.

Já 💥️Luísa Ribeiro Lopes, Chair of the Board of Director do .PT, lembrou que 💥️a mudança se faz-se com as pessoas. “Precisamos de pessoas para fazer a transformação, nas organizações mas também na sociedade. A inovação, a inteligência artificial e todas estas novas ferramentas têm impacto, não só nas organizações, mas nas nossas vidas", mas 💥️temos que ter as competências necessárias para fazer essa transformação.

💥️Veja na galeria imagens do Portugal Digital Summit 2024

Luísa Ribeiro Lopes apontou a 💥️fragilidade em termos de qualificações avançadas em Portugal e o precisar de mais pessoas formadas com qualificação avançada "leva-nos a refletir 💥️como é que vamos fazer isto".

Na opinião da responsável do .PT, 💥️há três formas: a primeira é 💥️educar “e aí é preciso esperar que as pessoas façam o percurso até chegarem ao mercado de trabalho; a segunda é o 💥️upskilling e reskilling; e a terceira é💥️ trazer mais mulheres para a tecnologia, “porque não podemos desperdiçar metade da população quando precisamos tanto de talento”. São "💥️três grandes opções que têm de ser feitas ao mesmo tempo".

💥️Foi aqui que Ana Paula Reis, Founder and Chairman, Biz Target, introduziu o fator coragem. Para a fundadora e presidente da Biz Target, 💥️"transformar ou mudar tem por base algo que é a coragem".

"Poucas vezes ouço falar de liderança percebendo que o ato de liderar é um ato de coragem", acrescentou Ana Paula Reis.

O 💥️normal nas empresas é começar pelo que é mais simples, neste caso o relacionamento com os clientes, "porque 💥️tem a ver com o que é mais visível, aquilo pelo qual eu posso ser mais rapidamente reconhecido e, também, aquilo que no curto prazo vai trazer maiores resultados".

Ana Paula Reis considera que tal é uma falácia, porque apostar no relacionamento com os clientes, quer dizer que as empresas vão ter ganhos de curto prazo, "mas estamos a criar organizações muito fracas". Por outro lado, 💥️a transformação de processos internos é muitas vezes percebida como de menor urgência e encarada como menos crítica.

Para Ana Paula Reis, estamos a adiar permanentemente a mudança da parte do negócio "porque os processos de transformação interna implicam, muitas vezes, transformações dolorosas: implicam despedir, reformular, mexer com pessoas que têm em si processos de resistência". Ou seja "exige, voltando ao principio, coragem".

Luísa Ribeiro Lopes considera que 💥️as pessoas têm de perceber dentro das organizações o que é vão ganhar com a transformação e às vezes as próprias lideranças não conseguem transmitir isso.

“Há um trabalho a fazer de mostrar aquilo que se ganha [com a transformação digital]”, disse Luísa Ribeiro Lopes.

A responsável do .PT lembrou que o tecido empresarial português "é feito de nano, micro e pequenas empresas e é muito difícil exigir a empresas de duas, três, cinco pessoas que haja uma transformação de processos para o digital". E para aquelas em que faz sentido essa mudança, 💥️é preciso juntar as empresas para terem know how para o fazerem "e por isso é tão importante a questão das associações empresariais e a colaboração entre empresas".

💥️Estas novas ferramentas podem ser um ✅enabler: podem efetivamente acelerar esta transformação destas empresas, porque 💥️podem oferecer produtos prontos a serem utilizados por pessoas sem qualificações avançadas, disse Luísa Ribeiro Lopes.

Tal com nas empresas os trabalhadores têm de perceber o que ganham com isso, as empresas também têm de perceber o que cada uma ganha, porque habituaram-se a que o ganho delas signifique que os outros não ganham. Têm de perceber que a cooperação pode levar a que todos ganhem mais”.

A liderança tem de ter essa componente que é a 💥️coragem, porque é difícil tomar decisões que não são populares.

Já 💥️Madalena Talone acha que uma das razões porque as transformações digitais não têm tido o sucesso ambicionado passa por 💥️usar as novas tecnologias numa ótica de front end mais como interface da relação com o cliente ou numa lógica de back end focada na automatização do que fazemos hoje. Isso 💥️pode trazer eficiência adicional, mas não tem impacto exponencial nem muda a natureza daquilo que as empresas fazem.

“O tema tem de ser abordado de forma profunda e pensando na missão da empresa”, acrescentou Madalena Talone.

💥️E se a colaboração para empresas pequenas é o único caminho, também nas empresas de grande dimensão é fundamental, rematou.

💥️Ana Paula Reis também concorda que💥️ a solução em Portugal está na exploração de modelos colaborativos, "porque é isso que permite às empresas pequenas e mesmo a empresas grandes, associar-se a outras para ganhar escala". Estes modelos de colaboração 💥️vão permitir explorar áreas e ter acesso a conhecimento que sozinhas não podiam.

💥️“E aí voltamos à coragem de experimentar este modelo a que não estamos muito habituados”, disse.

Acompanhe a 💥️transmissão dos vários palcos do Portugal Digital Summit em direto nos dias 23 e 24 de outubro de 2024.

Pode ver a 💥️agenda completa do evento no site do Portugal Digital Summit.

O💥️ ysoke TEK está a acompanhar os dois dias do Portugal Digital Summit’24, a partir do Técnico Innovation Center. Siga todas as notícias aqui, assim como a 💥️transmissão em direto do evento.

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