HomeTiltArticleVenezuela quer regular redes sociais: saiba como isso será feito15/08/202431 Nicolás Maduro desinstalou o WhatsApp de seu celular Imagem: Reprodução/Venezuelana de TelevisiónA Assembleia Nacional da Venezuela, com a maioria formando a base do governo, interrompeu suas férias para ajudar o presidente Nicolás Maduro e votar a partir desta terça-feira (13), em Caracas, um pacote de leis para regulamentar as redes sociais. O projeto é criticado pela oposição, que reivindica vitória na eleição presidencial. A ONU denuncia um "clima de medo" no país.A iniciativa faz parte de um pacote de leis promovido pelo presidente da Assembleia, Jorge Rodríguez, que inclui a aprovação de uma norma para regular ONGs e outra para punir o "fascismo", termo pelo qual o governo também costuma se referir a seus críticos."Vamos nos dedicar à tarefa de aprovar um conjunto de leis que você (Maduro) solicitou para poder defender nossa população contra o ódio", disse Jorge Rodríguez, na segunda-feira (12) durante uma reunião do Conselho de Defesa e de Estado.Reinaldo AzevedoMoraes não é Moro, e fofoquinha não é Vaza JatoLetícia CasadoPacheco deve segurar impeachment de MoraesCasagrandeReal é campeão e mostra que pode vir muito mais Juca KfouriFortaleza assaltado na Argentina contra o RosarioO presidente Nicolás Maduro afirma que as redes são usadas para atacar a sua reeleição, denunciada pela oposição como uma fraude."A Venezuela precisa regulamentar o funcionamento das redes sociais (...) Vamos nos dedicar neste período de sessões à tarefa de aprovar um pacote de leis que o senhor solicitou para poder defender a nossa população das expressões de ódio social, do terrorismo e da disseminação de ideias fascistas e de ideias de ódio nas redes sociais", disse Rodríguez, dirigindo-se a Maduro.ONGs na mira do projeto de leiA Assembleia Nacional venezuelana já aprovou em primeira discussão uma lei que regulamenta o financiamento das ONGs, que são alvo frequente de ataques do governo, e outra contra o fascismo, que propõe tornar ilegais partidos e multar empresas, organizações ou veículos de comunicação que financiem atividades ou divulguem informações que "incitem o fascismo". Uma vez confirmadas em segunda discussão, elas podem ser promulgadas."Muitas ONGs servem de fachada para o financiamento de atos terroristas (...) Vamos revisar a lei contra o ódio para incorporar os elementos relacionados à propagação de ódio nas redes sociais", apontou Rodríguez.De acordo com o texto do projeto, as organizações devem registrar-se localmente e declarar suas fontes de financiamento, geralmente estrangeiras. A lei contra o ódio de 2017 estabelece penas de até 20 anos de prisão, sendo a maioria dos presos políticos acusados de crimes que ela contempla.Continua após a publicidadeJorge Rodríguez também promete a regulamentação das redes sociais, uma lei para punir o "fascismo" - termo regularmente utilizado pelo governo para designar a oposição.Maduro já suspendeu por 10 dias a rede social X, após acusar seu dono, Elon Musk, de incitar o ódio e o fascismo. Ele também lançou uma campanha para boicotar o WhatsApp.Maduro ataca redes sociais ao mesmo tempo que crescem prisões arbitrárias na VenezuelaMissão da ONU questiona projetoO presidente venezuelano pediu "mão de ferro e justiça severa" diante da "violência" e dos "crimes de ódio", acusando os dois líderes da oposição, María Corina Machado e Edmundo González Urrutia, de serem os responsáveis.Uma missão independente da ONU sublinha que o projeto de lei "visa claramente limitar" o "direito de associação". Regulamentações semelhantes foram adotadas em Cuba, Nicarágua, Guatemala e Bolívia.Continua após a publicidadeNewsletterDE OLHO NO MUNDOOs principais acontecimentos internacionais e uma curadoria do melhor da imprensa mundial, de segunda a sexta no seu email.Quero receberMas "praticamente tudo é fascismo" para quem está no poder, avaliou Alí Daniels, advogado e diretor da ONG Acesso à Justiça, à AFP em maio.Oposição contesta resultado das eleiçõesO Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ratificou a vitória de Maduro no dia 2 de agosto com 52% dos votos, sem publicar a contagem exata e as atas das assembleias de voto, alegando ter sido vítima de um ataque ✅hacker.Segundo a oposição, que publicou as atas obtidas graças aos seus auditores - cuja legitimidade é rejeitada por Maduro - Edmundo González Urrutia venceu a votação com 67% dos votos.A oposição, bem como muitos observadores, acreditam que o ataque ✅hacker apresentado pelo CNE é uma invenção do governo para evitar a publicação de documentos eleitorais.O anúncio da reeleição provocou manifestações espontâneas com saldo de 25 mortos, 192 feridos e 2.200 prisões de fontes oficiais.Continua após a publicidadeONU denuncia "clima de medo"O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, expressou sua profunda preocupação nesta terça-feira com o alto número de detenções arbitrárias na Venezuela e o uso desproporcional da força, bem como "o consequente clima de medo"."É particularmente preocupante que tantas pessoas estejam sendo detidas, acusadas ou indiciadas por incitação ao ódio, ou de acordo com a legislação antiterrorista. O direito penal nunca deve ser usado para restringir indevidamente os direitos à liberdade de expressão, reunião pacífica e associação", disse o Türk em um comunicado.O pacote de leis de regulação das redes surge no momento em que a oposição, que organizou apenas uma mobilização em 3 de agosto, convocou grandes manifestações para o sábado (8).O que você está lendo é [Venezuela quer regular redes sociais: saiba como isso será feito].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.Links
Escaravelho do estrume, com a ajuda da Via Láctea, desbloqueia a chave para melhores sistemas de navegação & Green Sav
MEO Empresas desafia empresas e startups a criar aplicações diferenciadores para o 5G - Telecomunica&c
1.000 dias de guerra na Ucrânia. O que nos mostram as imagens de satélite? - Multimédia Tek
Wonderful comments