Google usa inteligência artificial para monitorizar incêndios florestais e melhorar alertas em Portugal e ma

A ferramenta de mapeamento de incêndios florestais da Google, que está assente em tecnologia de inteligência artificial (IA), já estava disponível nos EUAm Austrália e Brasil e é agora lançada em novos 15 países na Europa e África, entre os quais Portugal. Google usa inteligência artificial para monitorizar incêndios florestais e melhorar alertas em Portugal e mais 14 países Dois bombeiros combatem as chamas durante um incêndio florestal que deflagrou durante a tarde de segunda feira em Mangualde, 11 de agosto de 2015. Os incêndios do concelho de Mangualde foram combatidos por mais de trezentos operacionais. NUNO ANDRÉ FERREIRA/LUSA LUSA 2015

De acordo com as estimativas, "💥️o território europeu propenso a incêndios duplicou nos últimos 50 anos", afirma Yossi Matias, vice-presidente e responsável da Google Research, numa publicação no blogue da Google Portugal.

"Ao utilizar a IA, conseguimos mostrar uma monitorização detalhada dos incêndios florestais na 'Pesquisa' e no 'Maps'. Agora, durante este verão com temperaturas recorde, estamos a expandir esta ferramenta para 15 países na Europa e em África", entre os quais Portugal, adianta.

💥️Andorra, Bósnia e Herzegovina, Croácia, Chipre, França, Grécia, Itália, Quénia, Mónaco, Montenegro, Ruanda, Eslovénia, Espanha e Turquia são os restantes 14 países onde a ferramenta de monitorização dos limites de incêndios florestais é lançada. Os mapas de limites de incêndios florestais já estavam disponíveis nos Estados Unidos, Austrália, Brasil, Argentina, Chile e México.

"Estamos a disponibilizar esta informação, através de alertas e recursos que disponibilizam informação às pessoas que estão perto de um incêndio florestal como se manterem seguras", adianta Yossi Matias, referindo que 💥️"o modelo de monitorização de incêndios florestais alimentado pela IA da Google é treinado com base em múltiplas fontes de dados, incluindo uma grande variedade de conjuntos de dados de imagens de satélite".

💥️As imagens mostram a ferramenta da Google 

Além disso, "também validámos o nosso modelo de monitorização de incêndios florestais comparando-o com o nosso próprio modelo de cicatrizes de incêndios - formas que surgem após um incêndio ser contido - com base em medições de eventos anteriores de incêndios florestais. 💥️Outros modelos de IA são utilizados para verificar a existência de incêndios e, tudo isto em conjunto, permite a definição dos limites de incêndios florestais mais precisos e definitivos do que com apenas o uso de imagens de satélite", explica o responsável.

💥️Esta imagem mostra como foram sendo atualizados os limites do incêndio de McKinney em 2022

Monitorização e alertas de incêndios florestais da Google Monitorização e alertas de incêndios florestais da Google créditos: Google

Desta forma, "ao implementarmos, durante o verão, esta nova capacidade, 💥️mapeámos mais de 40 incêndios florestais no sul da Europa, incluindo incêndios em Espanha, Grécia e Chipre no passado mês de junho, bem como outros incêndios de Portugal ao Quénia".

Ou seja, "mostrámos estes limites de incêndios florestais na 'Pesquisa' e no 'Maps' e disponibilizámos informações locais através de notificações - uma ferramenta concebida para complementar os esforços locais existentes para ajudar as pessoas a aceder à informação e a manterem-se seguras".

Após o início dos incêndios florestais na Europa e em África "e 💥️só na primeira semana de julho, cerca de 1,4 milhões de pessoas viram as nossas notificações de incêndios florestais", sublinha Yossi Matias.

As notificações baseiam-se nas definições do utilizador e no idioma da sua preferência, oferecendo aos viajantes durante a época turística formas de receber informações locais e oportunas no seu idiomas sobre os incêndios florestais, segundo a Google.

💥️Estas notificações "são sobrepostas nas direções de condução do Google Maps", indicando aos viajantes se as suas indicações de rota podem ter incêndios florestais por perto.

Esta funcionalidade é lançada em "países que foram afetados por incêndios florestais nos últimos verões e com base na qualidade do nosso modelo em cada país", refere o responsável.

À medida que os modelos forem evoluindo, ao longo do tempo, "esperamos expandir para mais países e continuar a partilhar informações críticas com as pessoas quando são efetivamente necessárias", remata.

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