Astrónomos juntam 500 imagens do Hubble e descobrem evidências de buraco negro raro  &

Os buracos negros de massa intermédia são um “elo perdido” há muito procurado na evolução destes fenómenos enigmáticos, raro de encontrar. Agora há evidências que apontam para que Omega Centauri, o maior e mais brilhante aglomerado globular do céu, possa alojar um. Astrónomos juntam 500 imagens do Hubble e descobrem evidências de buraco negro raro         Omega Centauri ESA/Hubble & NASA, M. Häberle (MPIA)

Com base em mais de 500 imagens do Telescópio Espacial Hubble, uma equipa internacional de astrónomos 💥️detetou sete estrelas em movimento rápido na região central de Omega Centauri. Tal atividade 💥️sugere a presença de um buraco negro de massa intermédia (IMBH), um elo perdido na evolução dos buracos negros.

💥️Os IMBH são raros, com apenas alguns candidatos conhecidos, tendo em conta que a maioria dos buracos negros é supermassiva ou relativamente leve💥️. Omega Centauri, visível a olho nu da Terra, é um dos maiores aglomerados globulares, com cerca de 10 milhões de estrelas.

A equipa 💥️mediu as velocidades de 1,4 milhões de estrelas, recorrendo ao vasto catálogo de imagens do Hubble, originalmente destinadas a calibrar os instrumentos do telescópio.

💥️Clique para ver as imagens desta observação e outras já registadas pelo Hubble

💥️"Descobrimos sete estrelas que não deveriam estar lá", afirmou Maximilian Häberle, que liderou a investigação, citado pela ESA. Tais estrelas 💥️movem-se tão rápido que deveriam escapar do aglomerado, sugerindo que um objeto massivo, possivelmente um buraco negro com pelo menos 8.200 vezes a massa do Sol, as está a atrair, explicou.

💥️Veja o vídeo

A descoberta é apresentada como a 💥️evidência mais direta de um IMBH em Omega Centauri. Se confirmado, 💥️a uma distância de 17.700 anos-luz seria o buraco negro mais próximo da Terra, já que o buraco negro com 4,3 milhões de massa solar no centro da Via Láctea está a 26.000 anos-luz de distância. Além do centro galáctico, 💥️seria também o único caso conhecido de uma série de estrelas intimamente ligadas a um buraco negro massivo.

A equipa, que viu os resultados do seu estudo publicados na Nature, espera agora caracterizar melhor o buraco negro utilizando o Telescópio Espacial James Webb e outros observatórios.

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