Ativistas fazem queixa da Meta em 11 países e questionam utilização de dados pessoais para trei
💥️O grupo de ativistas pela privacidade, none of your business (NOYB), apresentou queixas às autoridades de proteção de dados de 11 países europeus: Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Grécia, Itália, Irlanda, Países Baixos, Noruega, Polónia e Espanha.
💥️O NOYB explica que no cerne das queixas estão atualizações de privacidade da Meta que permitem à empresa utilizar anos de mensagens (incluindo imagens) para continuar a desenvolver e melhor a inteligência artificial da empresa. Estão, alegadamente, salvaguardadas as mensagens privadas entre os utilizadores das redes sociais da Meta.
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Ver artigoNa Europa, e no âmbito do Regulamento Geral de Proteção de Dados, 💥️é ainda possível fazer “opt-out” dessa utilização pela Meta até 26 de junho. Os utilizadores deverão para isso aceder à página da Política de Privacidade nas aplicações do Facebook e do Instagram.
Em comunicado, o grupo diz 💥️que a Meta “planeia utilizar anos de publicações pessoais, imagens privadas ou dados de localização online para uma 'tecnologia de IA' indefinida que pode recolher dados pessoais de qualquer fonte e partilhar qualquer informação com 'terceiros' indefinidos”. Nesse comunicado pede ainda às autoridades que intervenham e suspendam a política.
A Meta preferiu, em vez de pedir o consentimento, 💥️solicitar aos utilizadores para não dar autorização para a utilização dos seus dados (opt-out). O RGPD obriga à utilização de sistemas de “opt-in”. Ao que tudo indica, após a introdução dos dados nos modelos parecer não haver opção para os retirar, o que significa ir contra o “direito ao esquecimento”, previsto também no RGPD.
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Ver artigo💥️O grupo pretende com estas queixas junto dos países europeus forçar a Meta a travar esta iniciativa. O NOYB afirmou ser preocupante que os utilizadores tenham de optar manualmente por não fornecer dados no futuro.
Um porta-voz da Meta disse à Reuters que “💥️Estamos confiantes de que a nossa abordagem está em conformidade com as leis de privacidade e que a nossa abordagem é coerente como outras empresas tecnológicas estão a desenvolver e a melhorar as suas experiências de IA na Europa (incluindo a Google e a Open AI)”.
A Meta colocou a possibilidade de “opt-out” ao dispor dos clientes europeus, no entanto, noutros países como nos EUA essa possibilidade aparentemente não existe. A💥️cresce ainda que a Meta alega que não tem como distinguir os dados europeus de dados de outras origens, nem como distinguir “informação sensível”, o que desrespeita numerosos artigos do RGPD.
As multas pelo incumprimento do RGPD são elevadas. Em 2023, segundo os dados da Statista, 💥️as multas por violação do RGPD na Europa bateram novos recordes. No ano passado foram aplicadas 465 multas, num valor total que ultrapassa 2,1 mil milhões de euros. O montante é mais elevado do que a soma das multas aplicadas em 2023, 2023 e 2023.
Utilizadores vão poder usar redes sociais da Meta individualmente sem partilha de dados entre contas
Ver artigoA Meta tem-se visto a braços com a justiça ao longo do tempo. No final de abril, 💥️a Comissão Europeia abriu os procedimentos formais para investigar se o Facebook e Instagram violaram o regulamento de serviços digitais (DSA) no que diz respeito à partilha de desinformação e manipulação de conteúdos relativos à publicidade enganosa e conteúdos políticos.
💥️No mês anterior, Comissão Europeia anunciou a abertura de cinco investigações por violação das regras do regulamento dos mercados digitais (DMA), incluindo uma que visa o modelo de pagamento do Facebook e Instagram.
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