Salário lidera fatores de retenção de talento tecnológico em Portugal - Neg&oacu

Um estudo da Universidade Católica para a CHRLY revela que o salário continua a ser o fator de maior relevância na atração e retenção de talento. As oportunidades de crescimento e a flexibilidade completam o pódio. Salário lidera fatores de retenção de talento tecnológico em Portugal Estudo Católica Fujitsu

💥️A remuneração e o equilíbrio entre o trabalho e vida pessoal são os principais drivers do talento tecnológico em Portugal, seguidos das oportunidades de progressão na carreira e da formação contínua.

Por parte das empresas, entre 💥️as principais estratégias para reter talento destacam-se as políticas de flexibilidade e a melhoria dos benefícios oferecidos aos colaboradores.

💥️O estudo foi desenvolvido pela equipa do programa Back-to-Market do Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa, por encomenda da corporate start-up da Fujitsu Portugal, CHRLY.

Do ponto de vista do talento, em matéria de fatores de retenção na empresa, além do salário e das oportunidades de crescimento e da flexibilidade, 💥️também é valorizado o trabalho em equipa em processos de inovação. A inovação fora da caixa é relevante para 90% dos inquiridos na faixa dos 18-25 anos.

Globalmente, 💥️este estudo demonstra que a integração positiva, a progressão na carreira hierárquica ou técnica e a formação podem ser estratégias de retenção diferenciadoras. Para promover uma cultura de inovação, o talento indica que a liderança voltada para a inovação, a cultura de transparência, trabalho em equipa com cocriação e participação em processos de inovação são mudanças organizacionais a implementar.

Num contexto de escassez e concorrência global, 💥️a equipa entrevistou mais de 200 profissionais de tech e quase quatro dezenas de entidades empregadoras, entre dezembro de 2023 e janeiro deste ano.

Os autores recordam que 💥️a área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) representa 3,8% dos empregos em Portugal (187 mil profissionais), cerca de 1% acima da Europa. Existe um ecossistema positivo para a atração de talento internacional como se atesta da classificação de 💥️Portugal no 27.º lugar do Global Talent Competitiveness Index (GTCI) de 2023 do INSEAD, com uma tendência positiva na última década. Para estes resultados contribuem aspetos como a localização geográfica (nearshoring), as competências técnicas e linguísticas, a qualidade de vida, a segurança ou o custo de vida.

Depois da pandemia, 💥️metade do universo contemplado neste estudo ainda trabalha no formato híbrido, com tendência para aumentar. Apenas 6% dos profissionais admitem trabalhar no formato presencial tradicional.

Ao nível das funções mais requisitadas encontra-se a💥️ IA (design, desenvolvimento de algoritmos de aprendizagem automática, testagem e validação), a cibersegurança (defesa dos sistemas de informação), o desenvolvimento de software e apps, a cloud e a ciência dos dados. As áreas em que há maior escassez de recursos nas empresas são a IA e aprendizagem automática (44%) e a cibersegurança (43%).

Os profissionais da área tecnológica têm sede de aprendizagem constante (71%) e motivação para desafios e projetos novos (68%). Questionados quanto à promoção de uma cultura de inovação na empresa, a maioria dos inquiridos refere 💥️a liderança voltada para a inovação (62%) e a transparência (60%) como as mudanças mais necessárias.

Perspetiva das entidades empregadoras

Para verificar o ponto de vista das entidades empregadoras foram realizadas 💥️39 entrevistas membros da Academia, de associações empresariais, do setor público e de consultoras. As organizações apontam como motivos para a escassez de talento 💥️o desequilíbrio entre a oferta (insuficiente pipeline de recursos) e a procura, potenciada pela transformação digital e, mais recentemente, pela pandemia. Já a dificuldade na contratação é o efeito da concorrência global ao talento tecnológico português e a não competitividade salarial das empresas portuguesas.

💥️68% das empresas recorrem maioritariamente a recursos fora da empresa (Academia e Outsourcing). E quando se viram para dentro, as empresas procuram a mobilidade interna, estagiários e a internalização.

💥️As empresas procuram profissionais de Cibersegurança e de Análise de Dados. Já no que se refere às competências non-tech, as empresas procuram recursos com formação STEM de base, curiosidade, criatividade e pensamento crítico.

💥️A retenção de talento tecnológico é um desafio sentido por 72% dos inquiridos e resulta, em larga escala, dos salários pouco competitivos praticados quando comparados com a concorrência global. Adicionalmente, as próprias empresas referem falta de oportunidades de crescimento para o talento. Pode consultar mais dados do estudo publicado.

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