Com ajuda de Elon Musk, Nasa deve destruir Estação Espacial

Imagem da ISS (Estação Espacial Internacional) feita pelo cosmonauta Pyotr Dubrov Imagem: Roscosmos via Reuters

Desde o início dos anos 2000, a Estação Espacial Internacional (ISS) tem sido a principal base humana no espaço. Mas a hora da despedida está se aproximando: as operações na ISS continuarão até 2030 e, no ano seguinte, a estação será direcionada para o Oceano Pacífico, onde será destruída de maneira controlada.

Veículo desorbitado

A NASA divulgou um relatório recente informando que a ISS será "desorbitada" e imergida em uma região remota do Oceano Pacífico chamada Ponto Nemo.

O feito ficará a cargo da SpaceX, a empresa de Elon Musk, que foi escolhida para desenvolver o veículo chamado Deorbit. Esse veículo será responsável por garantir que a estação espacial retorne à Terra de forma segura.

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O custo total desse projeto é de aproximadamente US$ 843 milhões, o que representa mais de R$ 4,7 bilhões. A ISS, que começou a operar em 1998, é um esforço conjunto de cinco agências espaciais e tem sido o palco de mais de três mil pesquisas científicas em seu laboratório de microgravidade.

O que vem pela frente para a ISS

Embora a ISS tenha cumprido sua missão com sucesso, com o passar dos anos começaram a surgir alguns problemas, como vazamentos na estrutura. A NASA explica que, enquanto muitas partes da estação podem ser reparadas ou substituídas no espaço, outras precisam ser devolvidas à Terra para manutenção e reuso.

No entanto, componentes essenciais da ISS, como os módulos habitacionais e as estruturas de treliça, não podem passar por essas correções.

À medida que as naves espaciais se acoplam e desacoplam da ISS, elas causam tensões nas estruturas da estação. A NASA afirma que esse fator foi levado em conta no planejamento inicial de uma vida útil de 30 anos para a estação.

Por isso, um plano detalhado para a "aposentadoria" da estação espacial está sendo elaborado para garantir que a missão de desorbitação seja realizada com segurança.

Errata:

o conteúdo foi alterado

• A destruição de maneira controlada será feita após 2030 e não até essa data, como indicava a primeira versão do título. O texto foi ajustado.
• A reportagem usou equivocadamente uma foto de abertura da Starliner, da Boeing. A imagem foi trocada pela da ISS.

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