Caça asteroides Lucy liga motores principais no espaço e acelera em direção a J&
A nave espacial 💥️Lucy 💥️vai ligar os seus motores principais pela primeira vez esta quarta-feira, 31 de janeiro, mais de dois anos depois de ter deixado a Terra.
A manobra fará queimar cerca de metade do combustível a bordo e, juntamente, com outro procedimento maior marcado para o próximo dia 3 de fevereiro, 💥️vai levar a nave da NASA a acelerar em mais de 3.217 quilómetros por hora.
A velocidade máxima da missão 💥️já tinha sido alterada em cerca de 16 km/h, mas a mudança foi suficientemente pequena para ser alcançada pelos propulsores secundários e menos potentes da nave espacial.
Batizada em homenagem ao mais antigo fóssil humano descoberto até à data - por sua vez inspirado na canção dos Beatles “Lucy in the Sky with Diamonds” -, 💥️Lucy tem como tarefa estudar os misteriosos "asteroides troianos".
Vistos pela comunidade científica como "restos" da formação do Sistema Solar, há 4,5 mil milhões de anos, 💥️os dois grupos de rochas, todas com nome escolhido em referência a personagens da mitologia grega, acompanham o planeta Júpiter numa espécie de escolta, à frente e atrás, na órbita do Sol.
💥️Pode ver algumas das imagens da missão Lucy na galeria
Lançada em outubro de 2023, 💥️Lucy ainda tem um longo percurso pela frente antes de visitar a estas autênticas “cápsulas do tempo”, como são consideradas. À medida que avança na sua viagem de 12 anos, já 💥️aproveitou para captar algumas fotos da Terra, numa operação necessária para ganhar impulso gravitacional suficiente para continuar o percurso.
💥️Clique nas imagens para mais detalhes
A NASA explicou que a primeira das fotografias, “recortada” pela agência devido à sua dimensão, foi a uma 💥️distância de 620.000 quilómetros da Terra, através do instrumento Terminal Tracking Camera (T2CAM) que, no futuro, será responsável por monitorizar os asteroides que acompanham Júpiter.
Já 💥️a segunda imagem foi captada a uma distância de 1,4 milhões de quilómetros da superfície terrestre e, se olhar com atenção, conseguirá ver um 💥️vislumbre da Lua à esquerda.
💥️O que há para fazer (e ver) no caminho até Júpiter?
Após a manobra de aceleração e o procedimento previsto, 💥️o próximo marco importante para a Lucy será um sobrevoo a cerca de 370 quilómetros da Terra, no final deste ano, momento em que receberá uma segunda assistência gravitacional do Planeta Azul.
Desta forma, 💥️mudará a atual órbita, que apenas roça o principal cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter e que permitiu que visitasse o minúsculo asteroide Dinkinesh, ou “Dinky”, no início do passado mês de novembro.
💥️Vejo o vídeo da NASA
A nova órbita resultante levará a nave espacial além do cinturão principal de asteroides, entre Marte e Júpiter, e a aproveitar a 💥️oportunidade para visitar o pequeno corpo principal da estrutura, de nome Donaldjohanson (em homenagem ao paleontólogo que descobriu o esqueleto Lucy), em abril de 2025.
Só após esse encontro, Lucy estará efetivamente a caminho de Júpiter e do domínio dos Troianos que partilham a órbita do gigante gasoso em redor do Sol. Primeiro 💥️vai visitar o “acampamento” de asteroides troianos antes do planeta, com foco em Eurybates e no seu satélite ou “lua” Queta, 💥️em agosto de 2027. Depois, 💥️terá outros quatro asteroides na região que sucede o planeta, e mais três luas, eventualmente fazendo uma visita final à Terra em 2031, dois anos antes que a missão 💥️chegue ao fim, em 2033.
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