Astronautas já treinam na ISS a pensar nas futuras viagens à Lua e a Marte - Multimédia Tek
Ambientes de microgravidade, como o espaço, levam a uma remodelação dos tecidos que compõem os ossos, resultando em 💥️perda de densidade óssea e atrofia muscular nos astronautas.
Os ossos tornam-se mais fracos e quebradiços, com uma 💥️redução de aproximadamente 1% de densidade a cada mês passado no espaço e, a menos que sejam tomadas precauções para contrabalançar essa perda, as consequências podem resultar em 💥️problemas médicos como osteoporose e risco aumentado de lesões.
Para quem “mora” na Estação Espacial Internacional (ISS), as 💥️duas horas de exercício físico diário são por isso uma prática essencial. Os astronautas usam equipamentos como bicicletas ergométricas e passadeiras no espaço há décadas.
Uma das primeiras experiências na estação espacial foi a 💥️TVIS, uma passadeira com arnês para manter o utilizador preso à máquina e adicionar alguma força semelhante à da gravidade. Já o 💥️ARED, um outro equipamento, permite que os astronautas imitem o levantamento de peso em microgravidade.
💥️Veja o vídeo do treino de dois astronautas
Infelizmente, 💥️estas máquinas são grandes demais para serem transportadas a bordo de uma nave em missões de longa duração, onde o espaço é limitado e é por isso que os especialistas estão a tentar perceber se os exercícios com o mínimo ou nenhum equipamento podem oferecer a atividade física necessária.
Experiências como a 💥️Zero T2 pretendem entender o desempenho muscular e a preservação da saúde óssea nos astronautas que realizam apenas exercícios aeróbicos e de resistência, sem utilizarem a passadeira.
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A motivação para o exercício é um desafio tanto na Terra como na estação espacial, e por isso o projeto 💥️"VR for Exercise" pretende criar ambientes de realidade virtual para ajudar a passar o tempo. Além disso, estudos como o 💥️ARED Kinematics analisam como fatores internos, como tensão muscular e o stress ósseo, afetam o corpo durante o exercício em microgravidade.
A pesquisa sobre atrofia óssea na ISS alia-se a estudos sobre perda óssea associada à osteoporose na Terra. Experiências, como 💥️Vertebral Strength, captam detalhes através da monitorização de ossos e músculos de astronautas antes e depois dos voos, fornecendo informações sobre a força músculo-esquelética geral.
Também são feitas 💥️experiências com medicamentos, como inibidores de miostatina, realizados para prevenir a perda óssea e muscular e 💥️uma outra técnica envolve o uso de "tissue chips", pequenos dispositivos que imitam funções específicas de tecidos e órgãos. A pesquisa “Human Muscle-on-Chip”, por exemplo, utiliza um modelo 3D de fibras musculares criado a partir de células de adultos jovens e idosos para estudar as mudanças na função muscular em microgravidade.
Já o 💥️projeto CIPHER, uma experiência integrada que avalia mudanças psicológicas e fisiológicas, incluindo perda óssea e muscular, em tripulantes de missões espaciais com duração de semanas a um ano, pretende entender como missões mais longas impactam os astronautas e se certas mudanças estagnam após um tempo no espaço.
Além de contribuírem para manter os astronautas saudáveis, 💥️os estudos realizados a bordo da ISS, também têm aplicações na Terra, tratando pessoas com atrofia muscular e óssea relacionada com doenças e envelhecimento, lembra a NASA.
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