Disco idêntico aos que formam planetas na Via Láctea encontrado noutra galáxia - Multim&eacu
Astrónomos descobriram, pela primeira vez, um 💥️disco rotativo em torno de uma estrela na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia a 160.000 anos-luz de distância da Terra. Estes discos são 💥️vitais para a formação de estrelas e planetas na Via Láctea e, pela primeira vez, há agora provas diretas da ocorrência do mesmo fenómeno 💥️noutra galáxia.
Feitas com a ajuda do ALMA, no Chile, as observações agora reveladas mostram uma 💥️estrela jovem de grande massa a crescer e a acumular matéria do meio que a envolve, dando assim origem a um disco em rotação, no interior de uma nuvem de gás na Grande Nuvem de Magalhães.
"Quando vi pela primeira vez evidências de uma estrutura rotativa nos dados do ALMA, nem queria acreditar que tínhamos detetado o primeiro disco de acreção extragalático, foi mesmo um momento especial", disse Anna McLeod, autora principal do estudo publicado esta quarta-feira na revista Nature.
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Este estudo surge no seguimento de observações com o instrumento MUSE do Very Large Telescope (VLT) do ESO, que detetou um 💥️jato lançado por uma estrela em formação - o sistema foi designado HH 1177 - 💥️no interior de uma nuvem de gás na Grande Nuvem de Magalhães. No entanto, para ter a prova irrefutável de que este disco estava de facto presente, a equipa teve que 💥️medir o movimento do gás denso em torno da estrela.
💥️Veja o vídeo de animação produzido pelo ESO
Quando a matéria é atraída por uma estrela em crescimento, não cai diretamente sobre ela. Em vez disso, achata-se num disco que gira em torno da estrela. Mais perto do centro, o disco roda mais depressa, e 💥️esta diferença de velocidade é a pista que assinala aos astrónomos a existência de um disco de acreção, explica em comunicado a equipa do ESO.
A frequência da radiação 💥️varia consoante a velocidade a que o gás que emite essa radiação se move em direção a nós ou na direção oposta. "Trata-se exatamente do mesmo fenómeno que ocorre quando o tom da sirene de uma ambulância muda ao passar por nós e a frequência do som muda de mais alta para mais baixa”.
As medições de frequência detalhadas de que o ALMA é capaz 💥️permitiram distinguir a rotação caraterística de um disco, confirmando a primeira deteção de um disco em torno de uma estrela extragalática jovem.
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