Burlas "Olá pai, olá mãe" através do WhatsApp continuam a aumentar

O número de burlas informáticas e de telecomunicações em Portugal quase duplicou em quatro anos, segundo os dados divulgados hoje pela PSP, que alerta, em particular, para o aumento dos casos de burla "Olá pai, olá mãe" através do WhatsApp. Burlas

Em 2023, verificaram-se 6.758 casos de burla informática e nas telecomunicações, 💥️um valor que subiu para os 10.910 entre janeiro e outubro deste ano, refere a direção nacional da PSP. Em 2022, o número total deste tipo de burlas atingiu os 11.241 casos.

O número de detidos passou de dois em todo o ano de 2023 para 31 até outubro deste ano, com o número de suspeitos a subir de 251 para 390, no mesmo período.

"De entre os potenciais riscos a que, inevitavelmente, os utilizadores se expõem com o uso das novas tecnologias, 💥️a PSP destaca este ano a burla que ficou conhecida por "Olá pai, olá mãe", cujo número de ocorrências tem vindo a aumentar", pode ler-se no comunicado.

💥️Os suspeitos utilizam maioritariamente a plataforma de mensagens Whatsapp e apresentam-se como um familiar muito próximo - normalmente filhos ou filhas - da potencial vítima e pedem dinheiro, alegando que mudaram de número.

💥️"As ocorrências sinalizadas registam-se por todo o território nacional, com especial incidência nas zonas urbanas de maior densidade populacional", alerta a PSP, salientando que a troca de mensagens "poderá manter-se durante horas, com conteúdo informal e registos do dia-a-dia, com o intuito de avaliar a relação de proximidade entre a potencial vítima e o seu descendente".

As autoridades recomendam a qualquer pessoa que, quando confrontada com algo do género, tente fazer uma chamada de voz para o número, "a primeira e mais rápida forma de prevenção e de despiste de que poderá estar a ser alvo de uma tentativa de burla".

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💥️A PSP pede as vítimas não realizem qualquer transferência de dinheiro "sem, pelo menos, previamente conseguir falar de viva voz e reconhecer a pessoa com quem pensa estar em conversação" e, nos casos em que isso não seja possível, 💥️devem fazer perguntas simples que o seu interlocutor deveria conhecer, como datas de aniversário ou outra informação pessoal.

💥️"As burlas constituem um fenómeno criminal em crescendo, em contraciclo com a tendência da criminalidade geral no nosso país" e "apesar da existência de um maior acesso à informação e uma população mais informada, o célebre 'conto do vigário' continua a ser uma forma eficaz de obtenção ilegítima de valor patrimonial alheio", alerta a PSP.

Segundo as autoridades, 💥️"os idosos continuam a ser as principais vítimas de vários tipos de burlas praticadas pelos suspeitos", mas, nos últimos anos, "acompanhando a evolução tecnológica e as potencialidades do mundo digital", 💥️os suspeitos "têm atingido outro tipo de vítimas".

Recorde-se que, ainda este mês, a Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, deteve um cidadão estrangeiro suspeito do crime de burla qualificada por Whatsapp, 💥️no esquema que ficou conhecido como “Olá Pai, olá Mãe”. 

💥️No início do ano a PSP tinha também alertado para o mesmo fenómeno, indicando que tinha recebido 10 denúncias por dia com burla “Olá Pai, Olá Mãe” e que o valor global ultrapassava 1 milhão de euros. Foi também revelado que a Ministra da Agricultura, e também o ex-presidente do Tribunal Constitucional, João Caupers, foram apanhados pela burla “Olá pai, olá mãe”, mas este último não chegou a fazer o pagamento.

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