Bruxelas pretende consenso de Estados-membros sobre a vigilância biométrica no regulamento da IA - Computad

A Comissão Europeia pretende concluir o processo até ao final do ano e pede aos Estados-membros consenso sobre o tema da vigilância biométrica, considerado um dos pontos mais difíceis na criação da legislação AI Act. Bruxelas pretende consenso de Estados-membros sobre a vigilância biométrica no regulamento da IA Estima-se que até 2023, as empresas vão investir em soluções de inteligência artificial para tornar os seus produtos e serviços mais inteligentes. A IDC afirma que um quarto das empresas G2000 vão adquirir pelo menos uma startup ligada a software de IA, de forma a ter os skills e propriedades intelectuais diferenciadoras. E deu exemplos: McDonalds, IKEA, Mastercard, Nike ou Walmart que já fizeram esse tipo de aquisições. Há ainda um conceito denominado por Edge IA ou intelligent edge que combina conectividade wireless avançada, capacidade de processamento compacto, e IA ligados aos equipamentos que usam e geram dados. A Deloitte prevê que em 2023 que o mercado de intelligent edge valha 12 mil milhões de dólares. O aumento será conduzido primariamente pelas empresas de telecomunicações e sua expansão das redes 5G, juntamente com a explosão dos fornecedores de cloud. Para a Gartner, a engenharia de IA vai facilitar a performance, escalabilidade e confiança nos modelos de inteligência artificial, demonstrando o real valor dos investimentos na tecnologia. Esta engenharia de IA oferece um caminho para tornar a inteligência artificial como parte do desenvolvimento mainstream, em vez de projetos especializados e isolados. Vão ainda ser dados importantes no aspeto da administração da IA, tornando-se mais responsável a lidar com assuntos como a confiança, transparência, ética, justiça, interpretação e conformidade.

De acordo com um alto funcionário da Comissão Europeia, que acompanha o 💥️processo legislativo do chamado "AI Act", a "vigilância biométrica tem sido um dos pontos mais difíceis" no processo negocial em curso entre Parlamento Europeu, Comissão Europeia e Conselho.

"Os 💥️estados membros querem dotar as suas autoridades [policiais] da capacidade de desenvolverem a sua ação, dentro de limites ainda por definir, com recurso a tecnologias avançadas, como é o caso da vigilância biométrica", afirmou fonte comunitária.

Em declarações aos jornalistas, um dia depois de uma reunião que juntou representantes da Comissão Europeia, Parlamento Europeu e Conselho Europeu sobre o "IA Act", em Bruxelas, a 💥️mesma fonte disse que se mantém a expectativa de concluir este processo até ao final do ano.

"Existe uma urgência para encerrar este diploma até o final do ano, 💥️ainda durante a presidência espanhola do Conselho, sob o risco do processo arrastar-se devido às próximas eleições europeias", que se realizam no próximo ano, disse o funcionário da Comissão Europeia.

Em 14 de junho, o Parlamento Europeu votou uma emenda contra as exceções à proibição da vigilância biométrica, tecnologia de reconhecimento de pessoas e até de emoções à distância e em tempo real. O Conselho Europeu, onde estão representados os governos nacionais, 💥️mantém a necessidade de exceções e o objetivo será encontrar um consenso sobre os termos em que a vigilância biométrica poderá ser ou não um recurso em "situações específicas e justificadas".

Em termos do uso prático desta tecnologia, a 💥️fonte europeia referiu, a título de exemplo, que permitiria "ajudar a polícia" na identificação de um "suspeito" de um ato terrorista.

Estes sistemas serão sempre considerados de "alto risco" e teriam sempre, caso avancem, "supervisão humana", disse.

Outro ponto prioritário nesta discussão será a "💥️necessidade de garantir a transparência na utilização de tecnologias de IA generativa" - que permitem produzir imagens e texto - o que obrigará a que a origem deste tipo de conteúdos seja clara.

Os colegisladores europeus, disse, veem a IA "como um produto" e 💥️querem assegurar a segurança na sua utilização, optando por uma regulação por níveis de risco, classificando os diversos produtos em categorias de baixo risco, risco limitado, alto risco e risco inaceitável.

Previsto está que sejam introduzidos no regulamento requisitos adicionais para colmatar os riscos, 💥️como a existência de supervisão humana ou a obrigação de informação clara sobre as capacidades e as limitações da inteligência artificial.

A 💥️IA tem vindo a ser cada vez mais usada em áreas como o entretenimento (personalização dos conteúdos), o comércio 'online' (previsão dos gostos dos consumidores), os eletrodomésticos (programação inteligente) e os equipamentos eletrónicos (recurso aos assistentes virtuais como a Siri ou a Alexa, entre outros).

O que você está lendo é [Bruxelas pretende consenso de Estados-membros sobre a vigilância biométrica no regulamento da IA - Computad].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...