NASA fica sem comunicar com a “velhinha” Voyager 2 mas nada está perdido - Ciência Tek

A 19,9 mil milhões de quilómetros de distância, a nave Voyager 2 não está a receber os comandos da equipa da NASA nem a enviar os habituais dados registados no espaço para a Terra. NASA fica sem comunicar com a “velhinha” Voyager 2 mas nada está perdido Voyager 2 NASA/JPL-Caltech

A NASA 💥️perdeu o contacto com a Voyager 2 há alguns dias, depois da antena da nave sofrer um desvio acidental. Embora o desvio tenha sido de apenas dois graus, foi o suficiente para 💥️interromper a transmissão de dados.

Com o que aconteceu, 💥️a nave não está a receber os comandos da equipa da NASA nem a enviar os habituais dados registados no espaço para a Terra. Prevê-se, contudo, que o problema seja 💥️temporário.

A Voyager 2 está programada para redefinir a orientação várias vezes por ano, de modo a manter a antena apontada para a Terra. A próxima 💥️redefinição acontece a 15 de outubro próximo, o que deverá permitir retomar a comunicação.

Durante estes meses de silêncio, a equipa da NASA espera que a nave 💥️mantenha a trajetória planeada.

A “velhinha” Voyager 2 💥️está prestes a completar 46 anos no espaço e recentemente a agência espacial norte-americana anunciou que vai manter os seus instrumentos científicos ativos por mais alguns, apesar dos 19,9 mil milhões de quilómetros de distância.
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O ambicioso programa espacial da NASA começou no verão de 1977, primeiro com o 💥️lançamento da Voyager 2, a 20 de agosto, e, duas semanas depois, da “gémea” Voyager 1, a 5 de setembro, aquele que é o objeto espacial criado pelo homem que mais distante ficou da Terra.

As duas Voyager foram enviadas com a principal 💥️missão de estudar de perto os quatro gigantes gasosos que orbitam o Sol, além do Cinturão de Asteroides: Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno.

Originalmente, 💥️foram construídas para durarem cerca de apenas cinco anos e para recolherem só informação sobre Júpiter e Saturno, pois seria demasiado dispendioso prepará-las para visitarem também Urano e Neptuno. Surpreendentemente, 💥️as duas sondas acabaram por durar (muito) mais do que o esperado e conseguiram fazer “o pleno” dos gigantes gasosos.

Embora permaneçam na vanguarda da exploração espacial, 💥️as sondas gémeas são autênticas “cápsulas do tempo” da sua época: têm cerca de três milhões de vezes menos memória do que um telemóvel atual e transmitem dados cerca de 38.000 vezes mais devagar do que uma ligação de internet 5G.

São igualmente conhecidas por carregarem, cada uma, 💥️um disco de cobre coberto de ouro de 30 centímetros de diâmetro onde está registada informação sobre a vida na Terra. Entre os dados integrados estão fotografias, sons ambiente, músicas e saudações em 55 línguas diferentes - incluindo uma em português.

Outro feito que ninguém lhes tira é serem, até agora, 💥️as únicas sondas 💥️a operarem 💥️fora da heliosfera, a bolha protetora de partículas criada pelo campo magnético do Sol onde residem os planetas, 💥️explorando o oceano galáctico do espaço interestelar.

A Voyager 1, que está a quase 24 mil milhões de quilómetros da Terra💥️, continua a operar normalmente, garante a NASA.

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