Satélite Aeolus tem morte marcada para 28 de julho. Manobras de reentrada na atmosfera começam em breve -

A ESA avança que a 24 de julho o satélite Aeolus vai usar o combustível que lhe resta para atingir uma altitude de 280 quilómetros, com os operadores da missão a darem início às primeiras manobras de reentrada assistida. Satélite Aeolus tem morte marcada para 28 de julho. Manobras de reentrada na atmosfera começam em breve ESA

O 💥️satélite Aeolus está cada vez mais próximo da morte e a Agência Espacial Europeia (ESA) está a preparar-se para intervir no processo de reentrada na atmosfera terrestre. 💥️De acordo com dados avançados pela ESA, numa recente conferência de imprensa online, o satélite deverá regressar à Terra já na próxima sexta-feira, dia 28 de julho.

Segundo a agência espacial, os operadores da missão têm mantido um olho atento no satélite, que está a cair em direção à atmosfera terrestre. Recorde-se que o Aeolus estava a uma altitude operacional de 320 quilómetros.

💥️Na próxima segunda-feira, dia 24 de julho, o satélite vai usar o combustível que lhe resta para atingir uma altitude de 280 quilómetros. Será nesta altura em que os operadores da missão darão início às primeiras manobras.

Satélite Aeolus cada vez mais próximo da morte. ESA alinha tudo para uma reentrada assistida e segura créditos: ESA

Se tudo correr como planeado, 💥️a última manobra decorrerá no dia 28 de julho, guiando o satélite de uma altitude de 150 para 120 quilómetros. O Aeolus reentrará depois na atmosfera terrestre, com grande parte do satélite a arder a partir dos 80 quilómetros de altitude.

Embora a equipa da ESA ainda não possa disponibilizar uma previsão exata de onde os fragmentos do Aeolus vão cair quando chegarem à Terra, 💥️para assegurar que não atingem zonas de risco, os operadores vão guiar o satélite da direção do Oceano Atlântico. À medida que reentra, sistemas terrestres com radares vão continuar a monitorizar o Aeolus.

Durante a conferência de imprensa, Holger Krag, responsável pela divisão de lixo espacial da ESA, indicou que a 💥️equipa da agência espacial espera que apenas 20% do satélite “sobreviva” à reentrada, e que não existem planos para a recuperação dos fragmentos que caírem no oceano.

A reentrada assistida do satélite Aeolus é descrita pela ESA como uma manobra inédita e a sua escolha não foi feita por acaso. 💥️O objetivo é ajudar a mitigar o problema dos detritos espaciais e das reentradas descontroladas.

Satélite Aeolus cada vez mais próximo da morte. ESA alinha tudo para uma reentrada assistida e segura

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Como realçou Holger Krag, atualmente, existem 10.000 veículos espaciais em órbita, 2.000 dos quais não estão funcionais. 💥️“Em termos de massa, estamos a falar de perto de 11.000 toneladas”.

À medida que o número de veículos e objetos lançados para o Espaço continua a crescer, a reentrada de detritos espaciais também aumentará. 💥️Segundo dados avançados pelo responsável, a cada ano, cerca de 100 toneladas de lixo espacial regressam à Terra.

Apesar de a probabilidade de causarem danos sérios a pessoas e infraestruturas ser baixa, 💥️Holger Krag enfatiza que esta é uma questão que tem de ser levada a sério e que os veículos espaciais futuros terão de ser desenvolvidos para fazerem reentradas controladas na atmosfera terrestre.

Recorde-se que o satélite Aeolus foi lançado para o Espaço a 22 de agosto de 2018, 💥️tendo como missão recolher dados para ajudar os cientistas a melhorar as previsões meteorológicase levando consigo o instrumento ALADIN, que permitia medir a velocidade do vento. A missão terminou em abril deste ano, mas 💥️o Aeolus só foi finalmente desligado este mês. 

💥️Clique nas imagens para ver algumas dos dados recolhidos pelo satélite Aeolus

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