Tecnológicas voltam a “aquecer” bolsas. Sete asseguram mais de quatro quintos dos ganhos de 2023

Depois de um ano de cautelas e receios, o entusiasmo com as tecnológicas voltou a animar o mercado de capitais. A tendência não é generalizada, mas chega para arrastar o Índice S&P 500 para uma valorização de 15%. Apenas três empresas respondem por mais de metade deste crescimento e um total de sete por 84%. Tecnológicas voltam a “aquecer” bolsas. Sete asseguram mais de quatro quintos dos ganhos de 2023

As tecnológicas voltaram a animar a bolsa e os investidores, 💥️depois de um 2022 marcado por fortes quedas e muitas cautelas, impostas pela inflação galopante e pelo aumento consecutivo das taxas de juros.

O recorde alcançado pela Microsoft na semana passada e o crescimento acelerado da valorização das ações da Nvidia, já davam sinais de um novo impulso do sector na dinâmica do mercado de capitais. 💥️Uma análise publicada pela Statista vem agora fazer as contas à evolução do preço das ações das grandes tecnológicas, desde o início do ano, e confirmar que são as grandes responsáveis pela esmagadora maioria dos ganhos registados no Índice S&P 500. Apenas três empresas foram responsáveis por mais de metade dos ganhos acumulados. Sete asseguraram mais de quatro quintos dos ganhos.

Statista - S&P 500 Fonte: Statista - S&P 500

A 💥️análise mostra que desde o início do ano as 500 maiores cotadas alinhadas no índice da Standard & Poor’s valorizaram 14,8%. A subida é até maior se o intervalo da análise recuar ao valor mais baixo de outubro de 2022, avançando para os 23%.

As empresas de tecnologias da informação e serviços de comunicações são responsáveis por 90% da valorização do índice, entre o início do ano e o dia 7 de junho, como concluiu a análise de Howard Silverblatt, que serviu de base à infografia criada pela Statista. 💥️Sem o impacto das empresas destes dois sectores, a valorização do índice não ia além de 1,41% no mesmo período, quando acabou por alcançar os 11,98% graças às tecnológicas, como apurou o analista.

Neste bloco, no entanto, a contribuição para a valorização do índice é muito distinta e apenas três empresas conseguiram assegurar mais de metade dos ganhos do S&P 500, até final da primeira semana de junho. São elas, a 💥️Apple, a Microsoft e a Nvidia. Já Alphabet, Amazon, Meta e Tesla contribuíram com mais 34%. Tudo somado, sete empresas asseguraram 84% da valorização do índice este ano.

As dúvidas sobre a capacidade de resiliência desta nova onda de entusiasmo no mercado de capitais ainda assim permanecem, até porque os sinais de alerta que puseram travão a fundo nos investimentos mantêm-se. Ainda assim, e 💥️olhando para as perspetivas em torno das três companhias que mais estão a “puxar” pelo mercado, os próximos meses devem continuar animados.

A Microsoft ainda está a começar a recolher dividendos da aposta precoce na integração do ChatGPT em várias ferramentas. A 💥️ascensão da Nvidia ao clube das empresas que valem mais de um bilião de dólares é vista como certa e para breve, ou não fosse a tecnologia da empresa a resposta óbvia (e em alguns casos a única com provas dadas) para apoiar a transformação que a IA impôs aos centros de dados.

A Apple, é a Apple, conseguiu passar pela crise e por todas as restrições da covid-19 melhor que a maioria dos concorrentes. 💥️Para este ano fiscal tem previsões de vendas ligeiramente mais conservadoras que para 2022, até prevê uma queda nas vendas de 3% para o trimestre em curso, mas a história também mostra que a companhia é conservadora nas previsões.

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