Iniciativa Cidadãos pela Cibersegurança lança petição para denunciar enti

A petição pretende sensibilizar o Banco de Portugal e a SIBS para revelarem o nome das entidades que geram as referências de pagamento de Multibanco usadas em potenciais burlas aos utilizadores. Entidades associadas a burlas devem ainda ver as suas licenças suspensas. Iniciativa Cidadãos pela Cibersegurança lança petição para denunciar entidades que usam referências de Multibanco em burlas

Depois de ter partilhado novos casos de burlas do esquema “Olá pai, olá mãe” relacionadas a pagamentos de Multibanco, a iniciativa CpC - Cidadãos pela Cibersegurança tem vindo a tomar diferentes ações de sensibilização e alerta para a situação que tem vindo a agravar-se nos últimos anos. A iniciativa fez exposições à SIBS, entidade que gere a rede de Multibancos e o Banco de Portugal. É 💥️pedido que as entidades suspeitas de estarem associadas e a serem utilizadas em esquemas de burla tenham as respetivas licenças canceladas.

“💥️Todos os anos muitos portugueses são vítimas de burlas cada vez mais sofisticadas e credíveis que usam fragilidades do sistema de Multibanco”, refere a CpC. Muitas das burlas fazem-se passar por entidades oficiais, em nome da EDP, Eletricidade da Madeira ou mesmo a PSP do Porto em esquemas que levam as pessoas a pagar quantias consideráveis, sem oportunidade de recuperação, salienta a iniciativa.

A identidade 21800 (MediaMedics_BV) com sede na Holanda, está autorizada pelo Banco de Portugal, mas tem vindo a ser associado a atividades criminosas de burlas desde 2017. Os burlões registam-se neste tipo de entidades para executar os seus esquemas.

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Pegando neste exemplo, a 💥️CpC pretende mais ação por parte dos legisladores, uma vez que os criminosos que se registam nestas entidades são obrigados a registarem-se e a deixarem os seus elementos de identificação. Mas mesmo assim, nada é feito pelas entidades de investigação, aponta a iniciativa.

É nesse sentido que 💥️foi criada uma petição para reforçar o alerta dos cidadãos para as burlas ao Banco de Portugal e SIBS, para que as entidades ajam e travem este tipo de burlas. A Petição Pública foca-se em duas lacunas fundamentais que são necessárias resolver, segundo a CpC.

A primeira é a 💥️suspensão da licença pelo Banco de Portugal às empresas que vendem referências de Multibanco associadas às atividades criminosas em questão. As entidades como o 21800 são acusados de continuar a vender serviços a burlões desde 2017 e a manter a respetiva licença como operador financeiro registado no Banco de Portugal.

O segundo ponto da petição é que a 💥️SIBS apresente a informação nas caixas de ATM sobre o nome da entidade que gera as referências, assim como o beneficiário final dos pagamentos. Sempre que uma entidade esteja associada a burlas, devem 💥️surgir os respetivos alertas nas caixas de Multibanco, pede a CpC e dá outros exemplos além da entidade 21800, como o21312, 11249, 11893, 10241, 10611, 12167 ou 11893.

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