Sugestão TeK: Fica horas nas redes sociais e apps? 5 dicas para passar menos tempo no smartphone - Sugestõ
💥️Passar horas a fio no smartphone a percorrer as redes sociais ou outras aplicações é um hábito que pode ter sérias repercussões na saúde, seja mental ou física, assim como na forma como se relaciona com outras pessoas e na maneira como realiza as atividades do dia a dia.
Nem sempre é fácil gerir a forma como lidamos com a tecnologia, mas há técnicas que pode pôr em prática para uma relação mais saudável e equilibrada e, 💥️para o ajudar, reunimos cinco recomendações úteis.
💥️Clique nas imagens para ver 5 recomendações para o ajudar a passar menos tempo no smartphone
Ao longo dos últimos anos, o “digital detox” tornou-se uma tendência, sendo visto como uma espécie de solução milagrosa para quem se sente demasiado dependente da tecnologia. 💥️Mas será que desligar-se completamente e isolar-se do mundo de um momento para o outro vale mesmo a pena?
A resposta não é totalmente clara, mas uma análise de 21 estudos, acerca do impacto de “digital detoxes” no bem-estar e no nível de ansiedade sentido pelos participantes, revela que, 💥️em muitos casos, a prática não tem o efeito esperado, avança o The New York Times.
Tendo em conta que vivemos num mundo onde a tecnologia marca quase todos os nossos aspectos da nossa vida, limitar totalmente o acesso é pouco prático e 💥️vários especialistas defendem que é necessário repensar a forma como olhamos para os “digital detoxes”.
💥️As soluções a longo prazo, com uma abordagem mais faseada, podem ser mais benéficas e ajudar quem precisa a ter mais controlo na sua relação com a tecnologia, traduzindo-se em hábitos mais saudáveis.
💥️Quantas vezes dá por si a navegar pelas redes sociais ou pelas suas aplicações favoritas sem prestar realmente atenção ao que está a fazer? Para muitas pessoas, este já é um hábito quase enraizado nas atividades do dia a dia, seja nos momentos de pausa, durante as refeições, depois do trabalho ou até antes de adormecer.
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Ver artigoComo explica Sina Joneidy, especialista da Teeside University, Reino Unido, à BBC, é quase impossível desligar-se totalmente da tecnologia, mas 💥️podemos apostar na “digital mindfulness” e aprender a usá-la com um propósito.
💥️É importante que preste atenção não só aos seus hábitos de consumo tecnológico e ao que faz quando está no smartphone, mas também à forma como isso o faz sentir. Por exemplo, para muitos, fazer “scroll” pelas redes sociais traz uma sensação de gratificação instantânea, que se pode tornar viciante, com o cérebro a “pedir” cada vez mais essa libertação de dopamina.
A antropóloga norte-americana Amber Case alerta o quão prejudicial pode ser o hábito de fazer “scroll” como uma pausa, acrescentando que há pessoas que acabam por usar o smartphone como quem sente a necessidade de fumar.
Além disso, deve também 💥️considerar o impacto deste tipo de hábitos nas atividades do dia a dia. Como se sente depois de passar uma ou mais horas seguidas a fazer “scroll infinito”? Com vontade para se dedicar ao trabalho, aos seus hobbies, e ao tempo com a família e amigos, ou nem por isso?
Se o impacto que sente é mais negativo do que positivo, está mesmo na altura de repensar a sua relação com a tecnologia. 💥️Antes de cair na tentação e de pegar no smartphone pare por um momento para pensar no que está a fazer. É muito provável que acabe por perceber que existem outras atividades que pode fazer e que são mais benéficas para o seu bem-estar e saúde mental.
💥️Se quer gerir a sua relação com a tecnologia, precisa de aprender a estabelecer limites saudáveis. Optar por um “corte” brusco pode não ser a melhor opção e, como indica Adam Gazzaley, professor de neurologia na Universidade da Califórnia em São Francisco, ao The New York Times,💥️ dar pequenos passos e repeti-los com maior frequência ao longo do tempo é uma decisão mais acertada.
Desligar as notificações é uma forma de lidar com a questão, mas hoje, 💥️algumas redes sociais e aplicações já permitem que os utilizadores estabeleçam limites de utilização, veja-se o caso do Instagram, como explicamos neste How to TeK. Em outras apps, como por exemplo, o TikTok, só lhe dão esta opção através das funcionalidades de controlo parental.
How to TeK: Passa demasiado tempo no Instagram? Veja como definir pausas e limites diários na rede social
Ver artigoPara lá das funcionalidades já integradas nas aplicações, s💥️istemas operativos como o Android e o iOS tem opções que o podem ajudar a colocar limites na utilização de determinadas aplicações.
No caso do sistema operativo da Google, é possível encontrá-las nas definições, 💥️na secção de “Bem Estar Digital”, que costuma estar muitas vezes associada à dos controlos parentais.
Em destaque nesta secção está 💥️um temporizador que permite definir quanto tempo pode passar diariamente em determinadas aplicações. Poderá encontrar também um modo “Focado” que lhe dá a possibilidade de bloquear um conjunto de aplicações por um certo período.
No sistema operativo da Apple encontrará este tipo de funcionalidades 💥️na opção “Tempo de ecrã”. Aqui também é possível ver quanto tempo passa no smartphone, com informação detalhada sobre aplicações específicas, e estabelecer limites e até mesmo bloquear certas apps. 💥️O modo de concentração é outra ferramenta útil do iOS, permitindo definir quando pode, ou não, receber notificações, incluindo das aplicações onde costuma perder mais tempo de forma desnecessária.
Nas lojas digitais da Google e Apple há uma variedade de soluções concebidas especialmente para quem sente dificuldade em controlar o tempo que passa no smartphone. Antes de instalar qualquer aplicação recomendamos que faça uma pesquisa sobre a mesma, sobre a forma como funciona e que tipo de reviews são deixadas por outros utilizadores. 💥️Na galeria que se segue encontrará quatro sugestões que pode experimentar.
💥️Clique nas imagens para ver quatro apps que o podem ajudar a focar-se no bem-estar digital
Se os limites digitais que define através das próprias apps ou das funcionalidades do sistema operativo não são suficientes, 💥️pode ser necessário impor limites físicos e encontrar formas de se distanciar do smartphone.
Por exemplo, sente a tentação de dar uma vista de olhos às redes sociais ou às suas apps favoritas quando já está pronto para se deitar? 💥️Deixar o smartphone numa zona que esteja fora de alcance, ou até mesmo em outra divisão da casa, é uma boa ideia. Caso use os alarmes do smartphone para despertar de manhã, troque-o por um despertador físico.
💥️Para casos mais “dramáticos”, porque não trocar o smartphone por um telemóvel com acesso apenas às funcionalidades mais básicas? Existem vários modelos disponíveis no mercado e com preços amigáveis para a carteira.
A troca não tem de ser total, sobretudo se há aplicações importantes no smartphone que usa, por exemplo, para o trabalho. Uma ideia interessante que pode colocar em prática passa por usar o smartphone apenas quando está em “horário de expediente” e o telemóvel mais básico quando está fora do trabalho.
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