7 funções controversas das redes sociais que deram o que falar
As redes sociais estão em constante mudança, sempre fornecendo atualizações que trazem funções inéditas ou que reformulam o visual do aplicativo. Para bem ou mal, recursos novos podem provocar controvérsias por questões de privacidade e nem sempre as novidades caem nas graças do público.
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Reconhecimento facial no Facebook, implementação dos famigerados Stories em vários apps e o alerta de print são algumas das funcionalidades polêmicas dos últimos anos. Confira na lista a seguir sete casos de recursos que deram o que falar nas redes sociais.
1 de 7 Funções foram agregadas e removidas das redes sociais nos últimos anos — Foto: Nicolly Vimercate/TechTudoFunções foram agregadas e removidas das redes sociais nos últimos anos — Foto: Nicolly Vimercate/TechTudo
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1. Função stories
2 de 7 Twitter Fleets é o novo "Stories" do microblog — Foto: Rodrigo Fernandes/TechTudoTwitter Fleets é o novo "Stories" do microblog — Foto: Rodrigo Fernandes/TechTudo
O recurso de publicações efêmeras que desaparecem após 24 horas se espalhou para outras redes sociais além do Snapchat, primeira rede social a disponibilizar a ferramenta. Após a tentativa de compra mal-sucedida da rede social por Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, o recurso de stories passou a ser implementado em todas as redes sociais da companhia, tais como o Instagram, WhatsApp, Facebook e Messenger.
Além disso, outros softwares também passaram a utilizar stories em suas plataformas, como a Netflix e o YouTube. Agora, o Twitter também embarca no uso das publicações efêmeras, os Fleets, que funcionam como os stories do Instagram, e que podem ser respondidos por mensagens diretas (DM), mas não podem ser retuitados.
2. Reconhecimento facial no Facebook
3 de 7 Função para desativar reconhecimento facial foi habilitada só em 2023 — Foto: Raquel Freire/TechTudoFunção para desativar reconhecimento facial foi habilitada só em 2023 — Foto: Raquel Freire/TechTudo
O Facebook deixou o recurso de reconhecimento facial ativado por anos, o que permitia que a própria plataforma fizesse a marcação de usuários em fotos de maneira automática. Entretanto, a função mostrou-se controversa, já que não permitia que usuários a desativassem, e sim que apenas rejeitassem sua marcação nas fotos.
Por este motivo, o reconhecimento facial utilizado pelo Facebook suscitou debates sobre privacidade, já que os rostos de usuários da plataforma foram "escaneados" sem a autorização explícita deles. A opção de desativar a função ficou disponível apenas em 2023, quando o Facebook passou a pedir permissão de usuários para utilizar o serviço de reconhecimento facial.
Além disso, a função também levanta debates sobre preconceito, já que os treinamentos de verificação da tecnologia são feitos com base em rostos de homens brancos, o que faz com que o reconhecimento facial de homens brancos se sobreponha ao de mulheres e de pessoas negras, segundo informações do site Vox.
3. Limite de caracteres no Twitter
4 de 7 Twitter aumentou o limite de caracteres da plataforma, mas mudança não afetou forma de escrita de usuários — Foto: Marvin Costa/TechTudoTwitter aumentou o limite de caracteres da plataforma, mas mudança não afetou forma de escrita de usuários — Foto: Marvin Costa/TechTudo
Em 2017, o CEO da companhia, Jack Dorsey, anunciou via um tuíte que o limite de caracteres na plataforma dobraria de 140 para 280, já que a restrição de 140 foi uma "escolha arbitrária baseada no limite de 160 caracteres dos SMS". Na época, a escolha não agradou muitos usuários, que acreditaram que a rede social estivesse perdendo a proposta de ser uma rede de mensagens curtas.
Entretanto, a mudança não alterou o uso do microblog, e teve pouco impacto no tamanho dos tuítes, segundo informações do site TechCrunch. De acordo com o site, em 2018, um ano após a mudança da quantidade máxima de caracteres dos tuítes, cerca de 1% deles atingiram o limite máximo de 280 caracteres, e apenas 12% ultrapassaram 140 caracteres.
4. Aviso de print no Snapchat
5 de 7 Snapchat disponibilizou envio de notificação para prints, recurso copiado pelo Instagram — Foto: Carolina Ochsendorf/TechTudoSnapchat disponibilizou envio de notificação para prints, recurso copiado pelo Instagram — Foto: Carolina Ochsendorf/TechTudo
O Snapchat tem uma função de alerta de print que mostrava aos usuários quem tira captura de tela das suas histórias. O conteúdo, que é apagado automaticamente quando completa 24h, muitas vezes é utilizado por ter esta ação de se "autodestruir". Por este motivo, a plataforma começou a enviar notificações de quando usuários faziam prints e, nas histórias, uma seta verde ao lado do usuário indica quem fez a captura de tela.
O Instagram chegou a testar a mesma função por um tempo, e um símbolo de "flash" era exibido ao lado no nome do usuário que fez a captura. Porém, esta ideia foi abandonada, e a empresa apenas manteve notificações de prints em fotos e vídeos enviados por mensagens privadas via direct.
5. Publicar GIFs
6 de 7 A função de GIFs foi disponibilizada em 2017 — Foto: Divulgação/FacebookA função de GIFs foi disponibilizada em 2017 — Foto: Divulgação/Facebook
Com a política de manter o visual limpo, o Facebook, desde o início da década, afirmava que não pretendia autorizar a "poluição visual no site" com a publicação de GIFs. Mirando em uma "melhor experiência de uso", as animações rápidas não eram bem-vindas, o que mudou em 2017, quando o Facebook decidiu implementar um novo botão "GIF" nos comentários, permitindo que usuários utilizassem as divertidas animações.
6. O "visto por último" e "online" em chats
7 de 7 WhatsApp avisa quando usuário está "online" — Foto: Anna Kellen Bull/TechTudoWhatsApp avisa quando usuário está "online" — Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo
Existem debates acerca da invasão à privacidade do usuário pela função "online" e "visualizado" de aplicativos de mensagens como o Messenger, WhatsApp, Tinder e o direct do Instagram. O Messenger permite que usuários fiquem offline para amigos, mas, em contrapartida, não permite que você veja quais amigos estão online. Vale ressaltar que o WhatsApp permite desativar o "visto por último", mas não o "online".
Um dos mensageiros mais famosos do início da década, o MSN, também contava com recursos como visualização de mensagens mas, ao contrário dos apps recentes, permitia que usuários mudassem seus status para "ausente", "invisível" ou "ocupado".
7. Algoritmo no feed
A ordem em que as publicações de amigos em redes sociais aparecem ainda é um mistério, já que o critério de aplicação e funcionamento deles não é claro. Redes sociais como Twitter e Facebook mudaram seu algoritmo nos últimos anos, modificando a ordem das publicações, que antes mostrava os posts mais recentes de amigos. A mudança não agradou muitos usuários, e as redes disponibilizaram filtros para aqueles que preferiam ver as publicações mais recentes, resgatando o feed cronológico.
Via CNBC, BBC, Vox, Cnet, TechCrunch e O Globo
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