Xiaomi supera Huawei e vira terceira maior empresa de celulares do mundo
No duelo das fabricantes chinesas, a Xiaomi superou a Huawei em vendas de celulares no mês de fevereiro, segundo relatório da consultoria Strategy Analytics. Agora, a marca ocupa a terceira colocação do ranking, atrás da líder Samsung e da segunda colocada Apple. Já a Huawei aparece em quarto lugar. De acordo com o estudo, a diferença de vendas entre as gigantes do continente asiático foi de apenas 500 mil unidades de smartphones. Esta é a primeira vez que a Xiaomi ultrapassa a concorrente.
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Relatório da Strategy Analytics aponta número de vendas de smartphones das seis primeiras marcas do ranking — Foto: Reprodução/ Relatório Strategy Analytics
Primeira colocada, a Samsung vendeu 18,2 milhões de unidades no período. Em seguida veio a Apple com 10,2 milhões de celulares vendidos. Já a Xiaomi comercializou 6 milhões e a Huawei 5,5 milhões de unidades. Além destas quatro fabricantes, a Oppo e a Vivo (não confundir com a operadora de mesmo nome), respectivamente, compõem o top 6 de vendas no mês de fevereiro.
O relatório ainda aponta a queda de 38% das remessas mundiais de smartphones, o que corresponde ao total de 62 milhões de unidades. Além disso, a venda caiu em 39%, representando 65 milhões de dispositivos a menos sendo comercializados em fevereiro de 2023.
Por esses fatores, a Huawei ficou atrás da Xiaomi no ranking pela primeira vez. Outro impacto que afetou a marca foi o atraso no inventário 4G, fazendo com que as remessas e as vendas despencassem em 69% e 64%, respectivamente.
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Aliado a essas adversidades, o bloqueio imposto à Huawei pelo governo dos Estados Unidos pode afetar drasticamente as vendas de celulares da fabricante chinesa. A medida foi tomada pelo governo Donald Trump como parte de novas regras relacionadas à proteção de redes e infraestruturas essenciais do país. A empresa é acusada de espionagem por autoridades americanas.
Com isso, a Huawei fica impedida de realizar negócios em território norte-americano sem autorização governamental. A expectativa é de que os smartphones da marca venham com Android, que é de código aberto, mas sem aplicativos famosos do Google, como YouTube e Google Maps. Isso pode vir a ocorrer porque as sanções do governo de Trump impedem que o Google licencie os serviços da empresa.
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