Uso dos assistentes de voz cresceu durante a pandemia, diz estudo
Uma pesquisa da consultoria Ilumeo, de Data Science, mostra que o uso dos assistentes virtuais cresceu 47% durante a pandemia do novo coronavírus. O estudo apontou ainda que 54% dos entrevistados já vê mais valor em produtos e serviços que permitam as interações por voz, enquanto dois a cada três pessoas teriam interesse em seguir utilizando dispositivos dessa forma.
Outro número que chama atenção envolve a frequência de uso por parte dos brasileiros: segundo o levantamento, já são 20% os que utilizam assistentes de voz diariamente. Vale lembrar que já existem diversos serviços que funcionam em português, como Alexa, da Amazon, Google Assistente, do Google, Siri, da Apple e Bixby, da Samsung, entre outros.
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1 de 1 Assistentes de voz, como a Alexa integrada à Echo Dot, estão mais comuns no Brasil com a pandemia — Foto: Yuri Hildebrand/TechTudoAssistentes de voz, como a Alexa integrada à Echo Dot, estão mais comuns no Brasil com a pandemia — Foto: Yuri Hildebrand/TechTudo
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O levantamento foi produzido entre os meses de março e julho por meio de um questionário online. Ao todo foram 1.100 pessoas espalhadas por todo o Brasil, de acordo com a Ilumeo, e foram considerados assistentes presentes em diferentes tipos de produtos e serviços. A empresa é uma consultoria brasileira de ciência de dados que realiza pesquisas para grandes empresas e startups, com o objetivo de gerar inteligência de mercado.
Além de mostrar que o uso de comandos por voz aumentaram durante a pandemia, a pesquisa indica quais são os tipos de recursos que os brasileiros consultam mais usando a fala. Portanto, 87% dos participantes afirmam usar a voz para realizar pesquisas nos diversos aparelhos, enquanto 82% recorrem ao recurso para tirar dúvidas.
Atividades mais avançadas também foram lembrados pelos entrevistados da pesquisa, que afirmam usar voz para realizar operações bancárias (18%) e converter fala em texto (52%), por exemplo. Outros cenários de uso envolvem automação de rotinas dentro de casa, com o uso de plataformas conectadas de Google, Amazon, entre outras.
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O aumento da popularidade desse tipo de interação com eletrônicos parece ter a ver com a praticidade. Um total de 84% afirma que o uso da fala ao dar comandos é mais fácil do que digitar, enquanto 76% dos participantes indicam que a grande vantagem do controle por voz está em permitir que o usuário faça mais coisas ao mesmo tempo. Outro indicador importante da pesquisa é o de que, para 63% dos participantes, ver alguém falando com um dispositivo já não é mais algo estranho.
Os dados também indicam que preocupações com a privacidade ainda existem entre os usuários, mas eventuais riscos e vazamentos de informação são tidos como uma barreira para a adoção da tecnologia por apenas 22%. Já para 33%, a maior barreira é a própria Inteligência Artificial, que ainda peca em alguns momentos e não entendem o que é pedido, enquanto 43% acreditam que o preço elevado dos produtos é o maior empecilho.
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