Senhas para celular e biometria: como escolher a proteção ideal
Quando o assunto é proteção, as senhas são a porta de entrada para manter o smartphone seguro e longe do alcance de terceiros. As senhas ajudam em casos de roubos e furtos e impedem que pessoas não autorizadas acessem dados como agenda telefônica, redes sociais e aplicativos financeiros.
Atualmente, as fabricantes de celulares têm investido em diferentes tipos de segurança biométrica, como reconhecimento facial e leitura de íris, além das formas tradicionais de digitar as senhas. Com tantas opções disponíveis, muitos usuários podem ter dúvidas sobre qual é a melhor forma de proteger o aparelho. Confira abaixo algumas dicas sobre os principais tipos de biometria.
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1 de 18 Touch ID desbloqueia iPhone a partir da impressão digital — Foto: Thiago Lopes/TechTudoTouch ID desbloqueia iPhone a partir da impressão digital — Foto: Thiago Lopes/TechTudo
Biometria significa aplicar métricas a características biológicas, ou seja, usar atributos do corpo humano, como digitais e íris, para criar padrões de segurança. Essa identificação ajuda a manter dados sigilosos protegidos. Contudo, existem também outras formas de bloquear o aparelho, como as senhas PIN e padrão, além de outras tecnologias recentes.
Código PIN
O PIN é um código numérico, geralmente de quatro a seis dígitos, que precisa ser digitado toda vez que o telefone é desbloqueado. Esse sistema é mais seguro que o padrão (desenho), mas torna o desbloqueio mais lento e exige que o usuário memorize o código. Para facilitar, muitas pessoas acabam usando datas de aniversário e dígitos repetidos, o que torna o método mais fácil de ser burlado.
Por isso, é importante criar senhas mais longas e evitar vinculá-las a algo fácil de adivinhar. Trocar a senha regularmente também ajuda a tornar o celular mais seguro.
Para ativar o recurso no Android, basta ir em "Segurança" e em "Bloqueio de Tela". A senha atual será solicitada para continuar. Em seguida, toque em PIN e defina uma nova senha de quatro a seis dígitos.
2 de 18 Para configurar uma senha PIN no Android, vá em Configurações, Bloqueio de tela e PIN — Foto: Reprodução/Larissa InfantePara configurar uma senha PIN no Android, vá em Configurações, Bloqueio de tela e PIN — Foto: Reprodução/Larissa Infante
No iOS, vá em "Ajustes" e, em seguida, em "Touch ID e Código". O PIN atual será solicitado. Em seguida, clique "Alterar Código", digite o PIN atual e, em seguida, o novo PIN.
3 de 18 Para configurar o PIN no iPhone, vá em Ajustes, Touch ID e Código e Alterar Código — Foto: Reprodução/Larissa InfantePara configurar o PIN no iPhone, vá em Ajustes, Touch ID e Código e Alterar Código — Foto: Reprodução/Larissa Infante
Senha
A diferença entre o PIN e a senha é que o primeiro permite apenas caracteres numéricos, enquanto o segundo admite também letras e símbolos. Esse processo torna a senha mais longa e demorada para ser digitada, mas dificulta o acesso de terceiros.
É importante escolher um padrão que intercale números, letras e símbolos para torná-lo mais seguro.
Para acionar o recurso no Android, basta seguir os mesmos passos anteriores. Vá em "Segurança" e em "Bloqueio de Tela", digite a senha atual e toque em "Senha" para definir o novo código.
4 de 18 Para definir uma senha alfanumérica no Android, siga os mesmos passos anteriores e clique em Senha — Foto: Reprodução/Larissa InfantePara definir uma senha alfanumérica no Android, siga os mesmos passos anteriores e clique em Senha — Foto: Reprodução/Larissa Infante
No iOS, vá em "Ajustes" e, sem seguida, em "Touch ID e Código". O PIN atual será solicitado. Em seguida, toque em "Alterar Código" e digite o PIN atual. Ao digitar o novo PIN, vá em "Opções de Código". Uma aba para adicionar o código alfanumérico será aberta. É só selecionar a opção e digitar a nova senha.
5 de 18 Digite o PIN anterior e clique em Opções de Código para criar uma senha alfanumérica — Foto: Reprodução/Larissa InfanteDigite o PIN anterior e clique em Opções de Código para criar uma senha alfanumérica — Foto: Reprodução/Larissa Infante
Padrão de bloqueio (desenho)
Nos celulares Android, é possível habilitar a opção de bloqueio de tela por deslizamento ou desenho. Alguns aparelhos oferecem uma grade de nove pontos, permitindo que os usuários definam um desenho padrão. Teoricamente, isso daria a possibilidade de criar mais de 400 mil padrões.
Contudo, pesquisas recentes indicam que as pessoas tendem a optar pelo número mínimo de nós, que é de quatro, o que diminui o a possibilidade de combinações possíveis para 1.624 e torna o código mais fácil de ser adivinhado. Além disso, é mais comum que essas senhas comecem na parte superior esquerda e que usem letras como N, O, C, S e M. Isso faz com que esta forma seja considerada uma das menos seguras para bloquear o telefone.
Contudo, existem algumas dicas para criar senhas fortes e fáceis de memorizar:
6 de 18 Para definir um padrão, vá em Segurança e Bloqueio de Tela — Foto: Reprodução/Larissa Infante
Para definir um padrão, vá em Segurança e Bloqueio de Tela — Foto: Reprodução/Larissa Infante
Na sequência, escolha a opção desenho e defina o novo padrão. Toque em "Continuar", confirme a senha e selecione "Concluir".
7 de 18 Em seguida, clique em desenho e defina o padrão — Foto: Reprodução/Larissa InfanteEm seguida, clique em desenho e defina o padrão — Foto: Reprodução/Larissa Infante
Outra opção de segurança para este tipo de bloqueio ocultar o padrão ao inseri-lo. Para isso, basta ir em "Configurações", "Segurança" e desativar a opção "Tornar o padrão visível".
Impressão digital
Este tipo de biometria funciona pelo reconhecimento da digital do usuário e é bastante comum em bancos, academias e outros sistemas de informática. O uso da impressão digital é muito seguro e desbloqueia o aparelho rapidamente, trazendo agilidade e comodidade, já que não é preciso digitar o PIN a todo momento.
Contudo, o método também tem algumas desvantagens e brechas. É possível colher a digital do usuário em uma superfície e colocá-la no sensor para desbloquear o dispositivo. Além disso, dá para criar um conjunto de impressões digitais artificiais para enganar o sistema ou até mesmo esperar o usuário dormir e posicionar o dedo dele no leitor. Por isso, é importante ficar bem atento com este tipo de sistema.
8 de 18 Leitor de digitais é método seguro, mas tem brechas de segurança — Foto: Vitor Grama/TechTudoLeitor de digitais é método seguro, mas tem brechas de segurança — Foto: Vitor Grama/TechTudo
Existem diferentes tipos de tecnologia de impressão digital usadas nos smartphones atuais. A Apple, por exemplo, começou a usar os sensores a partir de iPhone 5S, por meio do botão Home. O sistema durou até o iPhone 8, quando caiu em desuso com a chegada do iPhone X. A fabricante usa sensores capacitivos que traçam saliências do dedo ao invés de fazer uma cópia 2D da impressão, como outros sistemas.
Com isso, a empresa afirma que há uma chance em 50 mil de que a impressão digital de outra pessoa desbloqueie o telefone. Para habilitar a função, toque em "Ajustes" e em "Touch ID e Código". Em seguida, insira o código PIN e toque em "Adicionar Impressão Digital".
9 de 18 Para ativar o leitor de digitais no iPhone, vá em Ajustes, Touch ID e Código e Adicionar Impressão Digital — Foto: Reprodução/Larissa InfantePara ativar o leitor de digitais no iPhone, vá em Ajustes, Touch ID e Código e Adicionar Impressão Digital — Foto: Reprodução/Larissa Infante
Toque no sensor com o dedo, sem pressionar. Mantenha o dedo sobre o botão até sentir uma rápida vibração. Repita o movimento até finalizar o processo e, em seguida, ajuste a digitalização das bordas. Clique em continuar para validar a nova impressão digital.
10 de 18 Posicione o dedo levemente sobre o botão Home até concluir o processo — Foto: Reprodução/ApplePosicione o dedo levemente sobre o botão Home até concluir o processo — Foto: Reprodução/Apple
Nos celulares Android, o sensor de impressão pode vir embutido na parte frontal, nas laterais, na traseira (para tornar a tela maior) e, mais recentemente, embutido na própria tela. Os modelos mais antigos usam o sensor óptico, que scaneia o dedo jogando uma luz sobre ele.
Já o sistema ultrassônico, conhecido por estar presente nos celulares mais moderno do mercado, como o recém lançado Galaxy S21, da Samsung, funciona pela projeção de ondas ultrassônicas que detectam detalhes da digital com mais precisão. O sistema interage com a pele do dedo e retorna com imagens 3D mais precisas em relação ao sistema anterior.
11 de 18 Galaxy S21 vem com TouchID ultrassônico — Foto: Reprodução/GizChinaGalaxy S21 vem com TouchID ultrassônico — Foto: Reprodução/GizChina
Contudo, esse modelo também tem brechas. As marcas de calor na tela ou as películas de vidro podem irritar o sensor e causar falhas.
Para ativar o sistema no Android, vá em "Configurações" e toque em "Biometria e Senha". Em alguns aparelhos, a opção pode estar em "Tela de Bloqueio e Segurança". Ao abrir a opção, estarão listadas todas as formas de biometria do telefone. Vá em "ID de impressão digital". Será solicitada a senha PIN.
12 de 18 Para ativar o sensor de digital no Android, vá em Biometria e senha e em ID de impressão digital — Foto: Reprodução/Larissa InfantePara ativar o sensor de digital no Android, vá em Biometria e senha e em ID de impressão digital — Foto: Reprodução/Larissa Infante
Toque em "Nova impressão digital" e pressione o dedo no sensor repetidas vezes. Ao terminar, selecione em "Finalizar".
13 de 18 Posicione o dedo repetidas vezes, até completar o processo — Foto: Reprodução/Larissa InfantePosicione o dedo repetidas vezes, até completar o processo — Foto: Reprodução/Larissa Infante
Importante lembrar que após cinco tentativas erradas, o telefone bloqueia tela por um período, geralmente de 30 segundos.
Reconhecimento facial
Nos últimos anos, as fabricantes de celulares têm apostado bastante no sistema de reconhecimento facial. Isso porque o sistema é mais rápido e seguro que a impressão digital e ocupa menos espaço nas telas dos celulares. Mesmo assim, o sistema tem brechas de segurança.
Se o cadastro da face do usuário for feito em locais escuros ou muito iluminados, o telefone terá dificuldade em reconhecer o rosto. Além disso, a tecnologia 2D pode ser enganada por fotos do usuário e por mudanças naturais, como envelhecimento.
Para ativar a função no Android, vá em "Configurações" e toque em "Biometria e Senha". Em alguns aparelhos, a opção pode estar em "Tela de Bloqueio e Segurança". Depois escolha "Reconhecimento Facial". Insira a senha PIN atual e clique em começar. Posicione o rosto no centro da tela e siga as instruções indicadas para finalizar.
14 de 18 Para ativar o reconhecimento facial no Android, vá em Biometria e senha, Reconhecimento Facial e configure o aparelho — Foto: Reprodução/Larissa InfantePara ativar o reconhecimento facial no Android, vá em Biometria e senha, Reconhecimento Facial e configure o aparelho — Foto: Reprodução/Larissa Infante
Face ID
O Face ID é o sistema de reconhecimento facial da Apple. Ele funciona por digitalização facial em 3D, o que torna o método mais seguro. De acordo com a fabricante, as chances de enganar o sistema são de uma em um milhão.
O sistema opera por meio de um conjunto de sensores, com mais de 30 mil pontos, que rastreiam o rosto do usuário em 3D. A Apple garante que o sistema é capaz de se adaptar a mudanças físicas dos usuários, como penteado, crescimento de barba e acessórios, como chapéus e lenços.
Para configurar o sistema no iOS, vá em "Ajustes" e em "Face ID e Código". Digite o PIN atual e toque em "Configurar Face ID". Em seguida, ajuste o rosto no centro do dispositivo e clique em continuar. Siga os passos indicados para completar o cadastro facial.
15 de 18 iPhone X na tela de ajustes do Face ID — Foto: Thássius Veloso / TechTudoiPhone X na tela de ajustes do Face ID — Foto: Thássius Veloso / TechTudo
Escaneamento de íris
A digitalização da íris é considerada uma forma bastante segura de autenticação biométrica, já que a íris é mais exclusiva do que a impressões digitais. A desvantagem é que o método pode ser mais demorado que os outros, já que é preciso olhar diretamente para o sensor e esperar o reconhecimento.
O sensor funciona por meio da emissão de ondas de luz visível ou infravermelha. Estas fazem um mapeamento claro, detalhado e em alto contraste do usuário, incluindo o centro e a borda das pupilas e os padrões desenhados na íris. Contudo, o método também deixa algumas brechas de segurança, já que alguns experts conseguem recriar as características do proprietário e confundir o sistema.
16 de 18 O scanner de iris promete mais segurança a usuários — Foto: Reprodução/TechTudoO scanner de iris promete mais segurança a usuários — Foto: Reprodução/TechTudo
O padrão é usado em alguns celulares da Samsung, como o Galaxy S8. A empresa combina o reconhecimento facial 3D com o leitor de íris para tornar o desbloqueio do telefone ainda mais seguro.
Para configurar a função no Android, vá em “Tela de Bloqueio e Segurança” e selecione “Leitor de íris”. Na sequência, ajuste a visão no espaço indicado, mantenha os olhos bem abertos e espere que o procedimento seja completado.
17 de 18 Acesse Tela e bloqueio de Segurança, Leitor de Íris e configure o sistema — Foto: Reprodução/Paulo AlvesAcesse Tela e bloqueio de Segurança, Leitor de Íris e configure o sistema — Foto: Reprodução/Paulo Alves
Smart Lock
Outro recurso bastante útil nos aparelhos é o Smart Lock. O sistema do Android permite que o celular permaneça desbloqueado automaticamente sempre que o usuário estiver em um local confiável, perto de um dispositivo confiável ou perto do dono.
Para configurar a função, vá em “Configurações” → “Segurança” → “Smart Lock”. Em seguida, digite a senha atual e configure o sistema com base em outros dispositivos confiáveis, lugares confiáveis ou detecção no bolso.
18 de 18 Para configurar o desbloqueio inteligente, vá em Segurança e Smark Lock — Foto: Reprodução/Larissa InfantePara configurar o desbloqueio inteligente, vá em Segurança e Smark Lock — Foto: Reprodução/Larissa Infante
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