Nintendo 64: confira dez fatos pouco conhecidos sobre o console

O Nintendo 64 foi lançado em 1996 no Brasil e é um console muito querido até hoje. Além de ter feito a infância de alguns jogadores, ele serviu de casa para grandes sucessos, como Super Mario 64 e Zelda: Ocarina of Time. No entanto, embora seja tão adorado pelo público, há algumas curiosidades que poucos players sabem sobre a plataforma. Confira, na lista a seguir, dez fatos poucos conhecidos sobre o Nintendo 64, que completa 25 anos em 2023.

Dez fatos mais estranhos e misteriosos da história do Super Nintendo

Nintendo 64 é um dos videogames mais queridos pelo público — Foto: Divulgação/Nintendo 1 de 10 Nintendo 64 é um dos videogames mais queridos pelo público — Foto: Divulgação/Nintendo

Nintendo 64 é um dos videogames mais queridos pelo público — Foto: Divulgação/Nintendo

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1. Tecnologia 64 bits quase foi usada pela Sega

A guerra dos consoles nos anos 1990 passava muito pela quantidade de bits de cada plataforma. Ciente disso, a Nintendo decidiu investir em um sistema com 64 bits, com processamento gráfico da Silicon Graphics (SGI). A SGI era uma empresa do setor de semicondutores, que dominava tecnologias avançadas de computação gráfica duas décadas atrás.

Nintendo 64 seria bem diferente, caso a Sega e Silicon Graphics tivessem se entendido — Foto: Divulgação/Nintendo 2 de 10 Nintendo 64 seria bem diferente, caso a Sega e Silicon Graphics tivessem se entendido — Foto: Divulgação/Nintendo

Nintendo 64 seria bem diferente, caso a Sega e Silicon Graphics tivessem se entendido — Foto: Divulgação/Nintendo

Entretanto, a primeira parceria que a Silicon Graphics buscou no mercado foi com a Sega, concorrente da Nintendo na época. Caso as negociações tivessem sido bem sucedidas, é possível que o hardware de 64 bits, que apareceu no N64, ficasse reservado à Sega, surgindo no Sarturn ou em seu sucessor. Isso teria forçado a Nintendo a explorar outro caminho no processo de criação do substituto do Super Nintendo e talvez tivesse feito com que o 64 nunca existisse.

2. Lançamento em lojas de conveniência

O Nintendo 64 sofreu adiamentos e isso acabou contribuindo para uma grande expectativa em torno da chegada do novo console. Prevendo a alta demanda e o potencial para o caos, a Nintendo resolveu destinar parte do volume disponível da plataforma para lojas de conveniência. Isso serviu para aliviar a demanda em lojas de eletrônicos e especializadas, mas também funcionou como promoção do N64.

Lançamento fora de lojas de eletrônicos e games foi uma iniciativa positiva da Nintendo — Foto: Lucas Mendes/TechTudo 3 de 10 Lançamento fora de lojas de eletrônicos e games foi uma iniciativa positiva da Nintendo — Foto: Lucas Mendes/TechTudo

Lançamento fora de lojas de eletrônicos e games foi uma iniciativa positiva da Nintendo — Foto: Lucas Mendes/TechTudo

Disponível em lojas que inicialmente não vendiam esse tipo de produto, o Nintendo 64 acabou ganhando um espaço de destaque nesses locais. Sua campanha publicitária acabou fortalecida em seu lançamento, o que chamou a atenção do consumidor desinformado sobre a chegada do novo videogame.

3. Quase se chamou “Ultra 64”

Internamente, o Nintendo 64 era conhecido como “Project Reality”, codinome usado para ocultar o desenvolvimento da plataforma nos corredores da fabricante japonesa. Esse nome nunca foi pensado como a versão comercial do produto, que, até bem pouco tempo antes do lançamento, era batizado de “Ultra 64”. A ideia é que o termo do nome funcionaria como uma indicação de que estava acima do “Super”, do Super Nintendo.

No fim das contas, o “Nintendo Ultra 64” não saiu do papel porque, perto do lançamento, a Nintendo descobriu que poderia ter dor de cabeça nos tribunais. Isso porque, na época, a Konami tinha registrado direitos de uso do termo “Ultra”, o que motivou a alteração para o nome Nintendo 64, como conhecemos hoje.

4. Teve lançamento simultâneo nos EUA e Brasil

Consoles lançados simultaneamente no Brasil e nos Estados Unidos são hoje um lugar comum, mas nos anos 1990 isso era raro. Isso porque, como o mercado nacional era menor, os fabricantes não tinham muito interesse em localizar seus produtos, nem de lançá-los de forma oficial no país. O PlayStation (PS2), por exemplo, só chegou por aqui oficialmente em 2009.

Console era vendido com Super Mario 64 incluído no Brasil — Foto: Reprodução/Kotaku 4 de 10 Console era vendido com Super Mario 64 incluído no Brasil — Foto: Reprodução/Kotaku

Console era vendido com Super Mario 64 incluído no Brasil — Foto: Reprodução/Kotaku

Com Nintendo 64, porém, isso foi diferente: o console japonês chegou ao Brasil oficialmente em 29 de setembro de 1996, mesma data de lançamento dos Estados Unidos. A versão nacional chegou por R$ 659 (R$ 4.995, em valores corrigidos pela inflação) e foi facilitada pela parceria que a Nintendo tinha com a brasileira Playtronic, que ficava como responsável pela fabricação e suporte da plataforma no país.

5. Cartucho limitou catálogo de games

Ao contrário do que já era uma tendência clara na indústria, a Nintendo persistiu nos cartuchos com o Nintendo 64, em lugar dos CDs que eram usados no PlayStation e no Sega Saturn. Isso tinha algumas vantagens, como a oferta de jogos que funcionavam sem necessidade de e de mídias mais resistentes. No entanto, o sistema também oferecia algumas limitações.

Cartuchos podem ter comprometido o catálogo do console — Foto: Reprodução/VideoGameAuctions 5 de 10 Cartuchos podem ter comprometido o catálogo do console — Foto: Reprodução/VideoGameAuctions

Cartuchos podem ter comprometido o catálogo do console — Foto: Reprodução/VideoGameAuctions

Uma delas era a impossibilidade do cartucho competir com o CD em capacidade de armazenamento – ou, pelo menos, de fazer isso dentro de um custo razoável. Com menos espaço disponível, jogos do N64 não tinham tanta mídia, como músicas e vídeos, por exemplo, diferentemente do que os rivais da época ofereciam. Além disso, o sistema comprometia também a inclusão de texturas e modelos mais complexos. No fim das contas, essas limitações podem ter comprometido o catálogo de jogos, que acabou majoritariamente dominado por games de plataforma e com gráficos mais infantis.

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