M1 Ultra: tudo sobre o novo chip da Apple para Macs

O M1 Ultra é, segundo a Apple, o processador mais poderoso do mundo para computadores domésticos, e estreia no interior do novíssimo Mac Studio. Formado pela fusão de dois M1 Max, o novo chip promete superar com facilidade os Intel e AMD mais poderosos da atualidade, ultrapassando a potência de um Mac Pro com Intel de 28 núcleos em até 60%. Apesar do poder, o M1 Ultra consome muito menos energia, de acordo com as estimativas da empresa da maçã.

Além do desempenho elevado no processamento, o novo chip da Apple também se sobressai em gráficos, com direito a suporte de até cinco monitores simultâneos. Além disso, é suporta até 18 canais de vídeo em 8K no formato ProRes, o que se torna um grande diferencial do processador para despertar o interesse de profissionais de audiovisual. A seguir, você entende melhor o perfil do novo processador, conhece suas especificações técnicas e em que pontos ele se mostra superior à concorrência.

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M1 Ultra é formado pela fusão de dois M1 Max, o mesmo processador do MacBook Pro — Foto: Divulgação/Apple 2 de 5 M1 Ultra é formado pela fusão de dois M1 Max, o mesmo processador do MacBook Pro — Foto: Divulgação/Apple

M1 Ultra é formado pela fusão de dois M1 Max, o mesmo processador do MacBook Pro — Foto: Divulgação/Apple

M1 Ultra: dois M1 Max

Classificado pela Apple como o processador mais rápido do mundo para computadores domésticos, o M1 Ultra é a CPU por trás do novo Mac Studio. Trata-se de um produto herdeiro direto da linha M1 de processadores, que vem fazendo bastante sucesso nos últimos modelos da marca.

O M1 Ultra é um processador basicamente formado por dois M1 Max — o mesmo chip das melhore versões do MacBook Pro — em um arranjo que usa uma conexão entre as duas CPUs, possibilitando que as duas unidades troquem até 2,5 TB/s de dados. Como é formado por dois Max, a unidade basicamente tem tudo em dobro: somam-se dois deca-cores, resultando nos 20 núcleos do Ultra. A mesma conta vale para a GPU de 32 núcleos, que vira uma placa gráfica integrada de 64 no Mac Studio.

Outras características técnicas do M1 Ultra também são importantes. O processador pode acessar até 128 GB de memória RAM integrada. Ademais, ele vem equipado com 32 núcleos Neural, tipo de hardware específico direcionado ao processamento de tarefas de IA — como, por exemplo, o processamento de imagem com uso de técnicas de visão computacional.

Já a GPU integrada do M1 Ultra vem com 64 núcleos de processamento e é capaz de trocar dados com a memória RAM do computador a um ritmo de 800 GB/s — comparável a valores das melhores placas de vídeo da atualidade.

Performance para bater o Mac Pro

Mac Pro ficou para trás: Mac Studio é mais barato, compacto e rápido — Foto: Apple/Divulgação 3 de 5 Mac Pro ficou para trás: Mac Studio é mais barato, compacto e rápido — Foto: Apple/Divulgação

Mac Pro ficou para trás: Mac Studio é mais barato, compacto e rápido — Foto: Apple/Divulgação

Os resultados de testes iniciais, combinados às promessas da Apple e o histórico dos processadores da empresa da maçã no mercado, já permitem traçar comparações. Segundo a Apple, um Mac Studio equipado com o processador será 60% mais rápido do que um Mac Pro com um Intel Xeon de 28 núcleos.

Em termos gráficos, as comparações seguem lisonjeiras e sinalizam que a GPU de 64 núcleos do M1 Ultra é suficiente para superar a Radeon Pro W6900X, atualmente disponível nos Mac Pro, em até 80%.

Eficiência energética

Entregar alta performance em semicondutores é um desafio, mas entregar performance sem comprometer o consumo elétrico e dissipação térmica é um desafio ainda mais complexo. Ao longo do tempo, os M1 têm se mostrado imbatíveis em eficiência energética e o M1 Ultra confirma a tendência.

A Apple afirma que o processador produz performance 90% superior a qualquer CPU de 16 núcleos disponível no mercado e que opere dentro do mesmo envelope energético do novo M1. Trocando em miúdos, significa que o M1 Ultra vai operar em quase o dobro da performance de qualquer produto da Intel ou da AMD que tenha até 16 núcleos e que seja configurado para trabalhar dentro da mesma faixa de consumo do M1 Ultra.

Processador da Apple é mais rápido e gasta muito menos energia — Foto: Divulgação/Apple 4 de 5 Processador da Apple é mais rápido e gasta muito menos energia — Foto: Divulgação/Apple

Processador da Apple é mais rápido e gasta muito menos energia — Foto: Divulgação/Apple

Outro dado técnico que a Apple usa para indicar o nível de eficiência do processador do Mac Studio é a promessa de que a unidade pode atingir o máximo de seu desempenho computacional consumindo 100 W a menos do que seus rivais.

Eficiência não é só um critério importante em um mundo em busca de consumo mais racional de energia: como precisa de menos energia para funcionar e esquenta menos, o M1 Ultra não precisa habitar um gabinete espaçoso, com sistema de arrefecimento de alta capacidade e propenso a emitir muito ruído. O resultado se manifesta no design industrial do Mac Studio. É possível até configurar PCs tão poderosos quanto o computador da Apple, mas dificilmente ele será tão compacto quanto ele.

GPU também se destaca

Mac Studio tem desempenho profissional em corpo pequeno — Foto: Divulgação/Apple 5 de 5 Mac Studio tem desempenho profissional em corpo pequeno — Foto: Divulgação/Apple

Mac Studio tem desempenho profissional em corpo pequeno — Foto: Divulgação/Apple

Outro trunfo do novo processador poderoso da Apple está no processamento gráfico. O design da nova tecnologia da empresa possibilita que a placa gráfica se comporte de forma integrada para aplicações e jogos.

Embora seja, na prática, formada pelas duas GPUs isoladas de dois M1 Max reunidos em único pacote, o processador gráfico do M1 Ultra é identificado como uma placa gráfica apenas. Isso alavanca a performance do conjunto a níveis suficientes, inclusive, para superar com folga o desempenho de uma Radeon Pro no Mac Pro.

Hoje, falta pouco para que a Apple crie um processador gráfico que rivalize com os melhores da Nvidia. E mais, dentro de um produto que também funciona como CPU e acaba gastando consideravelmente menos energia do que um computador equivalente.

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