Entenda como novo cabo submarino do Google pode melhorar internet

Um cabo submarino de internet do Google que conecta a África à Europa chegou esta semana a Lomé, no Togo. O objetivo do projeto iniciado em 2023 é trazer conectividade de alta velocidade a milhões de pessoas em ambos os continentes.

De acordo com relatórios locais, o Togo tem um serviço precário de internet, já que 74% da população nativa não possui acesso à rede mundial de computadores. Com a ajuda do cabo Equiano, a previsão é a de que mais de 8 milhões de pessoas sejam beneficiadas com a rede, que deve ter a capacidade aumentada em 20 vezes.

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Instalação de cabo submarino em Portugal — Foto: Reprodução/EllaLink 1 de 1 Instalação de cabo submarino em Portugal — Foto: Reprodução/EllaLink

Instalação de cabo submarino em Portugal — Foto: Reprodução/EllaLink

Regiões como Nigéria e Namíbia também serão contempladas com o Equiano, nome pelo qual o cabo é conhecido. Além de permitir que mais pessoas naveguem na rede, o projeto do Google deve ampliar a velocidade da internet de 10 Mb/s para 20 Mb/s até 2025. Fatores como a diminuição de valores dos serviços e a ampliação de possibilidades também entram no rol de benefícios.

Em 2013, foi a vez de o Brasil receber as primeiras instalações que vieram a se consolidar em 2018 pela Ellalink. A conexão de fibra óptica pôde conferir uma perspectiva otimista em termos de velocidade, tráfego de dados e latência reduzida.

Os cabos submarinos não são novidade no mundo, visto que eles existem há mais de 150 anos. Com eficiência energética significativa, eles conseguem transmitir uma grande quantidade de informações sem barreiras físicas, como é o caso dos satélites. Esses e outros fatores contribuem para que a velocidade do tráfego também se mostre positiva em comparação com outras modalidades de canais.

Tecnologias como o cabo Equiano são pensadas para o ambiente marítimo, por isso contam com reforço e isolamento. No entanto, podem enfrentar percalços como rompimentos em decorrência de eventos naturais ou pela pesca, por exemplo. Incidentes como esses podem deixar uma região toda sem conexão até que o problema seja resolvido. Na contramão deste fato, ele não é afetado por chuvas intensas e outros fatores climáticos fora d'água.

O Google não é a única empresa que integra o ramo dos cabos submarinos, visto que Amazon, Meta e Microsoft também operam neste segmento. A Meta, inclusive, já anunciou planos para 2027, quando pretende inaugurar dois cabos transatlânticos.

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