Seis aparelhos que você certamente viu na casa da sua avó

Toda geração é marcada pelos produtos e tecnologias de sua época — e com nossos avós não poderia ser diferente. Assim como hoje não vivemos sem fones de ouvido para escutar música, a vitrola tinha o monopólio dessa função nos tempos de nossos antepassados. Alguns desses dispositivos, inclusive, remetem os seus usuários à época em que bisbilhotavam as casas de seus avós na infância, e até valorizaram comercialmente nos últimos tempos — como é o caso do tocador de discos.

Em tom de nostalgia e entre vitrolas, TVs de tubo e máquinas de costura, o 💥️TechTudo separou seis objetos que você certamente viu na casa de sua avó.

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A vitrola amplifica as ondas sonoras impressas no disco — Foto: Getty Images (Alejandra Villa Loraca) 2 de 8 A vitrola amplifica as ondas sonoras impressas no disco — Foto: Getty Images (Alejandra Villa Loraca)

A vitrola amplifica as ondas sonoras impressas no disco — Foto: Getty Images (Alejandra Villa Loraca)

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1. Vitrola e vinil

Duo Deck, o tocador de discos e cassette da Ion que converte as músicas para arquivos digitais — Foto: Divulgação/Ion 3 de 8 Duo Deck, o tocador de discos e cassette da Ion que converte as músicas para arquivos digitais — Foto: Divulgação/Ion

Duo Deck, o tocador de discos e cassette da Ion que converte as músicas para arquivos digitais — Foto: Divulgação/Ion

Nos últimos anos, as vitrolas voltaram à moda como um produto vintage — sendo até luxuosas em alguns casos —, mas antigamente, eram o único dispositivo com a finalidade de escolher a música a ser escutada. A vitrola só existe graças ao inventor do fonógrafo, o famoso Thomas Edison, isso porque segue o mesmo princípio do instrumento, que também usava uma agulha para reproduzir sons. A tecnologia evoluiu e a vitrola foi criada pouco mais de meio século depois, em 1940 e junto com o desenvolvimento dos discos de vinil.

Uma pergunta frequente na infância ainda é recorrente mesmo depois de adulto: como esses discos transmitem sons quando tocados pela agulha da vitrola? A resposta é simples: a música consegue ser ouvida porque o aparelho funciona como um amplificador das ondas sonoras impressas no disco. Cada onda tem um desenho e formato diferente e, no final, elas são produzidas por meio de arranhaduras — furos microscópicos em um disco mole de acetato de celulose. Depois, esse molde é utilizado para produzir outras cópias de vinil.

2. Antena parabólica

Antenas parabólicas eram comuns nos telhados das casas de avós — Foto: Getty Images (David Potter) 4 de 8 Antenas parabólicas eram comuns nos telhados das casas de avós — Foto: Getty Images (David Potter)

Antenas parabólicas eram comuns nos telhados das casas de avós — Foto: Getty Images (David Potter)

A televisão da casa dos avós recebia sinal por um aparelho gigante que ficava no telhado: a antena parabólica. No Brasil, a propagação desse dispositivo aumentou a partir de 1983, tornando-se parte da memória infantil dos nascidos na década de 1990 e também no início dos anos 2000.

Era comum ver um parente virando a antena para melhorar a qualidade da imagem da TV. Isso acontecia porque a parabólica funciona por meio da reflexão dos sinais que vêm do espaço, sendo uma tecnologia que depende de satélites para a recepção. Para ela dar certo, foi necessário construir a antena em forma paraboloide, já que, dessa forma, a radiação eletromagnética consegue se concentrar no foco central.

3. TV de tubo

TVs de tubo eram pesadas e precisavam ser carregadas por duas pessoas — Foto: Divulgação/Sony 5 de 8 TVs de tubo eram pesadas e precisavam ser carregadas por duas pessoas — Foto: Divulgação/Sony

TVs de tubo eram pesadas e precisavam ser carregadas por duas pessoas — Foto: Divulgação/Sony

É bem provável que você já tenha assistido ao seu desenho favorito em uma TV dessas. Esses televisores se parecem pouco com as televisões que temos hoje, mas eles reuniam a família na sala em um tempo em que não havia internet.

As TVs de tubo, a princípio, eram pequenas e mas largas. Tornaram-se maiores e ganharam cores com o tempo. Aos poucos, os aparelhos foram afinando e ganhando mais polegadas, mas alguns usuários mais nostálgicos ainda têm afeto pelos televisores de tubo.

4. Telefone de disco

Telefones de disco são os avós das telas de smartphone — Foto: Getty Images (Philipp Schulze) 6 de 8 Telefones de disco são os avós das telas de smartphone — Foto: Getty Images (Philipp Schulze)

Telefones de disco são os avós das telas de smartphone — Foto: Getty Images (Philipp Schulze)

Quem vê um smartphone hoje nem imagina que um aparelho com um disco realizava ligações há não muito tempo. Criados no início do século passado nos Estados Unidos, os telefones de disco só se tornaram populares de verdade no Brasil na segunda metade do século XX. As crianças de antigamente que frequentavam a casa dos avós sonhavam em brincar com eles, enquanto as crianças de hoje provavelmente não sabem como ele funciona.

O método de discagem do telefone de disco era quase intuitivo. Esses dispositivos tinham um disco central com círculos vazados que iam de 0 a 9. Para fazer a chamada, bastava rodar até o número desejado e a opção era selecionada. Ao terminar de colocar os números, em alguns telefones, bastava esperar para a chamada começar. Em outros modelos, no entanto, havia um botão para começar a chamar.

5. Fax

Apesar da tecnologia ser ultrapassada, o fax continua em uso até hoje — Foto: Divulgação/Samsung 7 de 8 Apesar da tecnologia ser ultrapassada, o fax continua em uso até hoje — Foto: Divulgação/Samsung

Apesar da tecnologia ser ultrapassada, o fax continua em uso até hoje — Foto: Divulgação/Samsung

Para muitas crianças do século passado, o que o fax fazia era uma verdadeira mágica. Esse dispositivo, no entanto, é bastante antigo. Patenteado por Alexander Bain em 1843, ele se propunha a transmitir documentos a longa distância.

Muitos observavam seus parentes mais velhos operando o aparelho, mas nunca entenderam de fato como ele funciona — mas não é tão complicado assim. Primeiro, é feito o escaneamento do documento e ele é armazenado. Os dados coletados são atravessados pela luz, em código binário (0 e 1), que formam uma imagem (ou texto). Os espaços brancos eram o número 0 e os preto, o número 1.

Esse arquivo se transforma em sinal elétrico e é transmitido ao modem por meio de uma linha telefônica. Em seguida, o receptor funciona como uma impressora em preto e branco, representando os sinais que foram transmitidos.

6. Máquina de costura antiga

Máquina de costura da Singer é um modelo intelig — Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo 8 de 8 Máquina de costura da Singer é um modelo intelig — Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo

Máquina de costura da Singer é um modelo intelig — Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo

Para as crianças, a regra era explícita: não pode mexer na máquina de costura. No passado, aulas de corte e costura eram comuns, além de bordado e tricô. Isso era considerado como um exercício básico para algumas pessoas, o que fez com que houvesse grandes evoluções das máquinas de costura e tornou o aparelho tão fácil de ser encontrado na casa das avós.

Os modelos mais populares na década de 1990 foram a máquina de costura com pedal — com estrutura grande como uma escrivaninha — e a máquina de costura de mesa, um aparelho mais portátil e bastante requisitado na época. Muitas máquinas ainda eram utilizadas na primeira década de 2000, mas a prática foi se tornando cada vez menor, sendo mais frequente apenas entre costureiros profissionais e curiosos que acham a prática vintage. Hoje, existem, inclusive, alguns modelos mais tecnológicos.

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