Twitter é a rede social mais tóxica da Internet, diz estudo; veja ranking

A rede social mais tóxica da Internet é o Twitter. Ao menos é o que diz um estudo feito pela empresa de comunicação SimpleTexting. O levantamento foi realizado nos Estados Unidos, em março de 2022, com pouco mais de mil usuários de redes sociais com idade entre 18 e 75 anos. O objetivo era descobrir quais plataformas eram consideradas mais ou menos tóxicas pelo público, levando em conta aspectos como circulação de discurso de ódio, desinformação e cyberbullying. Para isso, os entrevistados classificaram de 1 a 10 a nocividade de sete redes sociais: Twitter, Facebook, Reddit, TikTok, Snapchat, Instagram e YouTube, sendo 1 para pouca toxicidade e 10 para muita toxicidade.

1 de 3 Twitter lidera ranking de redes sociais mais tóxicas — Foto: Getty Images/SOPA Images

Twitter lidera ranking de redes sociais mais tóxicas — Foto: Getty Images/SOPA Images

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A segunda rede social mais tóxica para os entrevistados foi o Reddit, com média de 7,63. Uma das hipóteses para esse resultado é o fato de a plataforma permitir a existência de publicações anônimas, o que contribuiria para a disseminação de negatividade, já que os usuários não estão expostos e são "protegidos" pelo anonimato.

Em terceiro lugar, com uma média de 7,47, aparece o Facebook, rede social que já sofreu diversas críticas pelo alto índice de circulação de desinformação e fake news. Logo após vêm: TikTok, com 6,83; Instagram, com 6,59; Snapchat, com 5,72 e YouTube, com 5,38.

A pesquisa também perguntou aos entrevistados quais redes sociais possuem mais "trolls", ou seja, pessoas que procuram publicações para escrever comentários negativos. Nessa categoria, o Twitter também liderou o ranking (38%), seguida do Facebook (26,9%) e do Reddit (14,8%).

2 de 3 Pesquisa sobre toxicidade das redes sociais levou em conta características como discursos de ódio, desinformação e cyberbullying. — Foto: Reprodução/Unsplash

Pesquisa sobre toxicidade das redes sociais levou em conta características como discursos de ódio, desinformação e cyberbullying. — Foto: Reprodução/Unsplash

Outro ponto avaliado foi o conteúdo tóxico e reprodução de discursos de ódio nas redes sociais. A maioria (90%) dos entrevistados afirmaram que já viram publicações negativas sobre raça, etnia e cultura, enquanto 86% já se depararam com posts negativos, feitos por usuários da sua rede, sobre orientação sexual e gênero.

Sobre isso, 87% dos entrevistados falaram que vão bloquear ou deixar de seguir contas que fazem postagens tóxicas. Por outro lado, 46% admitiram já ter interagido de maneira negativa com outras pessoas nas redes sociais. Ainda, 82% acreditam que o ódio nas plataformas virtuais se intensificou por causa da pandemia de Covid-19.

Autoestima e saúde mental

O ranking também questionou o impacto das redes sociais para a autoestima e a saúde mental das pessoas. Mais da metade (53%) dos entrevistados revelaram que têm a saúde mental afetada por ler comentários tóxicos nas plataformas, enquanto 61% têm receio de fazer publicações se manifestando sobre certos temas, por medo da reação das pessoas.

3 de 3 Instagram foi considerada a rede social mais prejudicial para a autoimagem — Foto: Reprodução/Unsplash

Instagram foi considerada a rede social mais prejudicial para a autoimagem — Foto: Reprodução/Unsplash

A pesquisa mostrou que 45% dos entrevistados consideram o Instagram como a rede social que mais impacta negativamente a autoimagem das pessoas. Entre a geração Z, esse número é ainda maior: 68%. Por fim, 5,2 em cada 10 americanos fizeram um tipo de "detox" das redes sociais em 2023 por causa de danos na saúde mental.

Twitter: veja curiosidades sobre as redes sociais

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