Amazon prepara novo teste de internet global via satélite

A Amazon anunciou nesta semana que está avançando o processo de lançamento de satélites na órbita da Terra. O movimento faz parte de um objetivo maior, o Project Kuiper, que pretende revolucionar o ramo de internet por satélite. Além de acelerar a velocidade de conexão e diminuir a latência, a modalidade em questão promete levar rede a regiões remotas do globo. Com o calendário apertado, a empresa pretende dar os primeiros passos ainda neste ano.

A empresa de Jeff Bezos encontra fortes concorrentes no ramo, como a Starlink, de Elon Musk, e a OneWeb, que também disputa um espaço no segmento de banda larga inclusiva e abrangente. Além delas, o Google, o Facebook e a Microsoft também caminham com seus próprios projetos que ambicionam ampliar a conexão e levá-la para mais pessoas.

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No futuro, rede de satélites da poderão garantir acesso à Internet em lugares restritos e com alta velocidade — Foto: Divulgação/Nasa 2 de 2 No futuro, rede de satélites da poderão garantir acesso à Internet em lugares restritos e com alta velocidade — Foto: Divulgação/Nasa

No futuro, rede de satélites da poderão garantir acesso à Internet em lugares restritos e com alta velocidade — Foto: Divulgação/Nasa

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Os detalhes do planejamento da internet global da Amazon incluem o lançamento dos protótipos Kuipersat-1 e Kuipersat-2 no início de 2023. Assim que estiverem em órbita, a gigante do e-commerce poderá materializar seus primeiros testes. A ideia é que o foguete Vulcan Centaur, da United Launch Alliance (ULA), leve os equipamentos para o espaço.

A questão é que, apesar de vislumbrar os próximos passos para tornar a rede em algo real, a empresa ainda se encontra nos estágios iniciais e pode esbarrar em possíveis percalços. Isso porque o Vulcan, transporte aéreo que levará o satélite para fora da Terra, deve ter sua construção terminada em novembro, para que em dezembro comecem os testes.

Além do foguete responsável pelos disparos, o projeto também deve se encarregar de construir a quantidade de satélites prometidos. A constelação prevê cerca de 3.236 equipamentos para consolidar um bom funcionamento – destes, 38 já estão construídos. Ao final da produção, será necessário investir em diversos voos para que os disparos se concretizem.

Ao final da missão, a empresa explica que espera “fornecer banda larga rápida e acessível para comunidades não atendidas e mal atendidas em todo o mundo”, segundo uma nota divulgada.

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