Empresa de Elon Musk vai mandar mais 7.500 satélites ao espaço
O provedor de internet Starlink, que pertence ao empresário Elon Musk, vai enviar mais 7.500 satélites ao espaço. A Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos – equivalente à Anatel do Brasil – deu autorização para o lançamentos dos equipamentos, que fazem parte da segunda geração de tecnologias da companhia. Ao mesmo tempo em que liberou o pedido, a agência demonstrou preocupação com questões ambientais, em especial quanto ao retorno de detritos à Terra.
Os novos satélites devem entrar em órbita nas altitudes de 525 km, 530 km e 535 km, de acordo com o site especializado . O objetivo principal é tornar possível o acesso a internet de banda larga mesmo em áreas remotas do planeta, ampliando ainda mais o alcance da Starlink.
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2 de 3 SpaceX já tem satélites de Internet em fase de operação e conta com liberação para lançar outros milhares deles — Foto: Divulgação/SpaceXSpaceX já tem satélites de Internet em fase de operação e conta com liberação para lançar outros milhares deles — Foto: Divulgação/SpaceX
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Os satélites de segunda geração são maiores do que os de primeira justamente para comportar as enormes novas antenas que estão sendo preparadas para a comunicação direta com celulares aqui na Terra, numa parceria com a operadora americana T-Mobile. A Starlink quer ampliar o sinal de internet e tentar reduzir ao máximo as chamas “zonas mortas”, fazendo com que tais satélites executem o trabalho das torres de telefonia móvel que temos por aqui.
A Nasa foi uma das primeiras instituições a demonstrar preocupação com a segurança espacial, afirmando que os quase 30 mil novos satélites necessários para o projeto da SpaceX poderiam colocar em risco o programa científico da agência, uma vez que seria mais difícil conseguir janelas para enviar espaçonaves por causa da órbita da Terra tão congestionada.
3 de 3 Elon Musk, o fundador e principal acionista de empresas como Tesla e SpaceX — Foto: Divulgação/TeslaElon Musk, o fundador e principal acionista de empresas como Tesla e SpaceX — Foto: Divulgação/Tesla
Outro problema levantado pelos astrônomos é o aumento do risco de colisão das naves tripuladas com esses milhares de satélites, o que poderia colocar em risco a segurança dos astronautas e cientistas presentes nas missões.
De acordo com a SpaceX, que faz os lançamentos, a agência já aprovou o envio de cerca de 12 mil satélites de primeira geração.
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