Mercado global de celulares afunda e Xiaomi é a mais impactada
O mercado global de celulares vive um verdadeiro pesadelo: as remessas mundiais despencaram 18,3% no último trimestre de 2022, de acordo com a consultoria IDC. A taxa representa o maior declínio de todos os tempos e coloca o setor no mesmo patamar observado em 2013. O levantamento mostra que Xiaomi foi a marca mais afetada, com redução de 26,3% das remessas no trimestre.
O resultado é considerado incomum pelo instituto, já que o período de férias – impulsionado pelas compras de fim de ano. "Nunca vimos as remessas no trimestre de férias chegarem abaixo do trimestre anterior", disse Nabila Popal, diretora de pesquisa da IDC, em nota divulgada à imprensa.
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2 de 3 Lançamento do iPhone 14 nos EUA — Foto: Thássius Veloso/TechTudoLançamento do iPhone 14 nos EUA — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
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O que explica a queda na venda de smartphones?
De acordo com a IDC, a alta da inflação e as certezas econômicas estão entre as principais causas que explicam a queda na remessa de smartphones em todo o globo. Além disso, a China tem papel chave nesse cenário, segundo a consultoria. Isso porque o país asiático (maior polo de produção do setor no mundo) enfrentou uma série de lockdowns que “prejudicaram a indústria”.
A IDC também destacou que as fabricantes estão “mais cautelosas” por conta do mercado fraco. Além disso, o consumidor que comprou smartphone passou a aguardar até 40 meses para trocar por um novo dispositivo, mesmo em mercados importantes. Com celulares mais avançados, o consenso é de que há menos razões a substituição.
Empresas mais afetadas
3 de 3 Galaxy Z Fold 4 e Galaxy Z Flip 4, apostas da Samsung nos smartphones dobráveis — Foto: Thássius Veloso/TechTudoGalaxy Z Fold 4 e Galaxy Z Flip 4, apostas da Samsung nos smartphones dobráveis — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
A queda de 18,3% no trimestre contribuiu para que o ano de 2022 encerrasse com declínio de 11,3%. Proporcionalmente falando, a Xiaomi foi a marca mais afetada. A gigante chinesa teve redução de 26,3% em 2022 em relação ao ano de 2023. Foram 11,8 milhões de smartphones a menos.
Já em números absolutos, a Apple lidera a lista das empresas com maior redução. Foram 12,7 milhões de iPhones a menos no quarto trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior. A paralisação das instalações da companhia na China fez com que o produto desaparecesse das lojas.
A Samsung aparece na segunda posição em números absolutos, com 10,8 milhões de remessas a menos em 2022 – um declínio de 15,6%.
Mercado global de celulares
Cenário ruim para empresas, mas bom para consumidor
A queda nas vendas dos smartphones é uma notícia ruim para as gigantes da tecnologia. No entanto, o cenário atual pode ser favorável para consumidores que desejam trocar o celular atual por um novo. De acordo com o diretor da pesquisa, Anthony Scarsella, a tendência é de que o mercado trace novas estratégias para fisgar a clientela.
"Os consumidores podem encontrar ofertas e promoções de troca mais generosas continuando até 2023”, afirmou Scarsella em nota à imprensa. Ele enfatizou ainda que os modelos de ponta devem ser aqueles com mais desconto no varejo.
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