Quem são os infectados de The Last of Us? Entenda como surgiram e os tipos

The Last of Us é uma das séries de TV de maior sucesso no HBO Max. A adaptação do jogo homônimo exclusivo do PlayStation 3 (PS3) traz inovações à temática de apocalipse zumbi. Uma das maiores é mostrar como a humanidade sucumbiu devido à mutação do Cordyceps, um fungo existente na vida real e que afeta artrópodes e insetos. Na trama, o microorganismo se torna capaz de contaminar humanos, o que causa terríveis transformações físicas e mentais nos corpos infectados.

Diferente de outros enredos similares, os infectados em The Last of Us apresentam diferentes estágios de transformação, que vão desde comportamento agressivo e irracional indo até modificações físicas grotescas. Confira, a seguir, como ocorre a infecção na série e quais os níveis de mudança nos infectados.

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Ellie (esq.), uma das protagonistas de The Last of Us, apresenta uma rara imunidade ao fungo Cordyceps — Foto: Reprodução/HBO Max 2 de 10 Ellie (esq.), uma das protagonistas de The Last of Us, apresenta uma rara imunidade ao fungo Cordyceps — Foto: Reprodução/HBO Max

Ellie (esq.), uma das protagonistas de The Last of Us, apresenta uma rara imunidade ao fungo Cordyceps — Foto: Reprodução/HBO Max

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Quem são os infectados?

Os infectados em The Last of Us são diferentes dos zumbis em filmes de terror com mortos-vivos. Enquanto os zumbis estão mortos e retornam à vida na forma de um cadáver devorador de carne, na série e no jogo, as coisas são diferentes. Isso porque o objetivo do Cordyceps é, sobretudo, se espalhar para sobreviver. Para isso, o fungo atua em humanos vivos, tomando o controle de todas as funções do corpo do infectado. Conforme o tempo passa, a infecção se alastra modificando o organismo, até que a pessoa se transforma em praticamente um fungo, geralmente grudado na parede ou no chão no estágio final.

Em ataques de infectados contra seres humanos, o corpo saudável sofre mudanças perceptíveis. Em um dos episódios, é mostrado um cartaz da FEDRA (Agência Federal de Resposta a Desastres, em português) que explica que a pessoa recém-infectada apresenta tosse, fala arrastada, espasmos musculares e alterações de humor. A rapidez da transmissão pode variar dependendo do local da mordida, podendo ser concretizada em questão de minutos ou levar um dia inteiro.

De acordo com o o cartaz da FEDRA na série, pessoas mordidas no pescoço, cabeça ou rosto levam até 10 minutos para serem infectadas — Foto: Reprodução/IMDb 3 de 10 De acordo com o o cartaz da FEDRA na série, pessoas mordidas no pescoço, cabeça ou rosto levam até 10 minutos para serem infectadas — Foto: Reprodução/IMDb

De acordo com o o cartaz da FEDRA na série, pessoas mordidas no pescoço, cabeça ou rosto levam até 10 minutos para serem infectadas — Foto: Reprodução/IMDb

Como eles surgiram?

Para entender o surgimento dos infectados, é preciso saber mais sobre o Cordyceps e sua mutação no universo da série. Enquanto o jogo dá poucas pistas sobre o que provocou o surto pandêmico, a série expande essa gênese já no início do primeiro episódio. Em um programa de TV no final dos anos 1960, o epidemiologista Dr. Neuman (John Hannah) teoriza que o próximo apocalipse será causado por fungos e cita como exemplo o Cordyceps. Vale lembrar que, na vida real, o Cordyceps não tem condições de se desenvolver no corpo humano devido às altas temperaturas, fato que também é apresentado durante a cena.

Porém, Neuman acredita que o fungo sofreria uma mutação caso houvesse aumento da temperatura da Terra - um aceno da série ao aquecimento global. Posteriormente, já no segundo episódio, é mostrado o que seria o "paciente zero" do surto. Em 2003, uma trabalhadora de uma fábrica de farinha de trigo em Jacarta, capital da Indonésia, ataca violentamente seus companheiros de trabalho. Ao ser chamada para averiguar o corpo da infectada e ver que o fungo está ativo em seu organismo, a micologista Dr. Ratna (Christine Hakim) impõe que o exército bombardeie a cidade, já que não existe cura e nem vacina para a infecção.

Joel e Tess encontram um infectado grudado em uma parede para disseminar o fungo — Foto: Reprodução/IMDb 4 de 10 Joel e Tess encontram um infectado grudado em uma parede para disseminar o fungo — Foto: Reprodução/IMDb

Joel e Tess encontram um infectado grudado em uma parede para disseminar o fungo — Foto: Reprodução/IMDb

No terceiro episódio, Joel explica que a teoria mais provável é a contaminação através de alimentos. O trigo é um produto ou seja, matéria-prima básica e essencial para produção de alimentos comercializada em todo o mundo. É também um vetor para a transmissão do fungo, uma vez que o trigo é suscetível às infecções agrícolas. Dito isso, na série, pessoas ao redor do globo que comeram alimentos produzidos com trigo contaminado posteriormente se transformaram nos primeiros infectados, que em seguida transmitiram o Cordyceps atacando pessoas saudáveis.

Os diferentes tipos de infectados

💥️Corredor

Estágio inicial da infecção. Após entrar em contato com o Cordyceps, gradualmente a pessoa infectada manifesta os primeiros sintomas. Nesta fase, o fungo já se alastrou internamente pelo corpo, mas ainda não dominou completamente o hospedeiro. Os corredores são mais rápidos (daí o nome) e costumam andar em bando.

No jogo, esse estágio permanece por até duas semanas de infecção. Há partes do game, inclusive, em que é possível ouvir essas pessoas chorando pelos cantos, visto que elas ainda não se tornaram completamente irracionais e ainda lembram, por altos, de suas vidas. Já a série retratou esses "lapsos de consciência" com paradas bruscas na hora de correr. Isso acontece, inclusive, quando a Sra. Adler está perseguindo Sarah no dia do surto, no primeiro episódio.

A sra. Adler, a idosa infectada pelo Cordyceps do primeiro epsódio, se contaminou após comer bolinhos — Foto: Reprodução/IMDb 5 de 10 A sra. Adler, a idosa infectada pelo Cordyceps do primeiro epsódio, se contaminou após comer bolinhos — Foto: Reprodução/IMDb

A sra. Adler, a idosa infectada pelo Cordyceps do primeiro epsódio, se contaminou após comer bolinhos — Foto: Reprodução/IMDb

💥️Perseguidor

Aqui, o Cordyceps se manifesta de maneira mais explícita, com o corpo frutífero em expansão pelo rosto e demais membros do infectado. Eles chegam a essa forma de duas semanas a um ano depois da contaminação. Sendo uma fase intermediária entre o Corredor e o Estalador, o Perseguidor possui habilidades dos dois estágios, como rapidez na locomoção e uma capacidade rudimentar ecolocalização. Como a cabeça ainda não foi tomada pelo fungo, eles conseguem enxergar, mas preferem uma abordagem furtiva e habitam, principalmente, ambientes escuros. Neste ponto, eles já perderam completamente a consciência humana.

Perseguidor encontrado por Ellie. Nesta fase de contaminação, o fungo começa a se espalhar na face do infectado — Foto: Reprodução/IMDb 6 de 10 Perseguidor encontrado por Ellie. Nesta fase de contaminação, o fungo começa a se espalhar na face do infectado — Foto: Reprodução/IMDb

Perseguidor encontrado por Ellie. Nesta fase de contaminação, o fungo começa a se espalhar na face do infectado — Foto: Reprodução/IMDb

💥️Estalador

Um dos infectados mais lembrados do jogo, o Estalador marca presença na série de forma fiel ao game. Com pelo menos um ano e infecção, o Cordyceps aumenta sua expansão pelo corpo e ocupa grande parte do rosto humano – tomando, inclusive, o lugar dos olhos. Ao deixar livre a boca e ouvidos, a criatura usa de estalos vocais (daí o nome) como forma de se ecolocalizar no ambientes geralmente escuros. Mesmo cego, é feroz, perigoso e localiza as presas pela audição.

Estalador, um dos estágios de infecção mostrados na série The Last of Us — Foto: Reprodução/IMDb 7 de 10 Estalador, um dos estágios de infecção mostrados na série The Last of Us — Foto: Reprodução/IMDb

Estalador, um dos estágios de infecção mostrados na série The Last of Us — Foto: Reprodução/IMDb

💥️Baiacu

Apesar do nome caricato, os Baiacus (ou Vermes) representam uma das formas mais avançadas de infecção. No jogo, os infectados levam anos para chegar a esse estágio, o que explica sua raridade. O corpo fica tão inchado com mofos e demais ramificações do Cordyceps que este assume uma forma monstruosa, como se a pessoa estivessem cobertas por placas de armaduras. Por isso, Baiacus são lentos, mas não menos implacáveis e perigosos. No game, eles costumam expelir bombas fúngicas de seus corpos – o que ainda não se sabe se vai acontecer na série.

Na fase Baiacu, o infectado está com o corpo inchado de múltiplas ramificações do fungo Cordyceps — Foto: Divulgação/HBO Max 8 de 10 Na fase Baiacu, o infectado está com o corpo inchado de múltiplas ramificações do fungo Cordyceps — Foto: Divulgação/HBO Max

Na fase Baiacu, o infectado está com o corpo inchado de múltiplas ramificações do fungo Cordyceps — Foto: Divulgação/HBO Max

💥️Trôpego

Com a confirmação da segunda temporada da série, é provavel que os espectadores encontrem inimigos presentes em The Last of Us 2. O primeiro deles é o Trôpego, outra fase avançada de infecção. Diferente dos Baiacus, estas criaturas vivem em ambientes úmidos e atacam vomitando esporos contaminados. No game, os Trôpegos explodem após serem derrotados espalhando uma nuvem de fungos pelo ambiente.

Os Trôpego são inimigos de The Last of Us Part II que sofreram mutações por conta da alta umidade de Seattle — Foto: Reprodução/Luiza M. Martins 9 de 10 Os Trôpego são inimigos de The Last of Us Part II que sofreram mutações por conta da alta umidade de Seattle — Foto: Reprodução/Luiza M. Martins

Os Trôpego são inimigos de The Last of Us Part II que sofreram mutações por conta da alta umidade de Seattle — Foto: Reprodução/Luiza M. Martins

💥️Rei dos Ratos

Outro vilão de The Last of Us 2 que pode marcar presença na segunda temporada é o Rei dos Ratos. O nome da criatura vem de um fenômeno raro da natureza onde ratos ficam presos entre si depois que suas caudas estão emaranhadas, o que faz com que eles se desenvolvam juntos para sempre. Na mesma lógica, o Rei dos Ratos é a união entre diversos infectados em um só. Até então, este é o único caso conhecido de infectado contaminado há 20 anos. Ainda não se sabe se ele fará parte da série, mas é um inimigo mortal no segundo game da franquia.

Contaminado desde o dia do surto, o Rei dos Ratos aparece no hospital de Seattle em The Last of Us Parte II — Foto: Divulgação/Naughty Dog 10 de 10 Contaminado desde o dia do surto, o Rei dos Ratos aparece no hospital de Seattle em The Last of Us Parte II — Foto: Divulgação/Naughty Dog

Contaminado desde o dia do surto, o Rei dos Ratos aparece no hospital de Seattle em The Last of Us Parte II — Foto: Divulgação/Naughty Dog

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