Um toque de azeite de oliva

O azeite Sabiá recebeu o prêmio de Melhor Extravirgem do Brasil, pelo prestigioso concurso Evo Iooc | Foto: Reprodução

Impossível evitar um bom azeite naquela torradinha, em uma salada de folhas frescas ou combinado com um peixe assado. A história nos conta que seu cultivo começou há muito tempo, cerca de 8 mil anos atrás. Desde então, a iguaria ganhou os corações dos apaixonados por uma gastronomia marcante e autêntica. E por falar em personalidade, os sabores dos azeites nacionais se destacam nesse mercado ainda restrito. Apesar dos países mediterrâneos serem responsáveis por mais de 90% da produção mundial, o Brasil acaba de abocanhar diversos prêmios internacionais.

Já reparou como as prateleiras de azeites estão cada vez maiores e mais variadas? Além das tradicionais marcas espanholas, gregas, portuguesas e italianas, encontra-se cada vez mais opções de outros países produtores, inclusive da América do Sul. E, entre elas, têm cada vez mais destaque os azeites brasileiros. Sim, o Brasil já pode ser considerado um importante produtor de azeites. De alta qualidade e com a vantagem de chegar mais fresco do que muitos importados à mesa do consumidor, o azeite nacional costuma ser disputado. Tanto que, apesar do preço mais elevado, uma parcela desses rótulos é comercializada antes de ser engarrafada. 

Reafirmado a força dessa cultura gastronômica no Brasil, mais uma vez, os azeites nacionais ganham destaque em concursos internacionais. No ano passado, o azeite da marca Sabiá entrou para a lista dos dez melhores do mundo, no concurso espanhol Evooleum. E no começo deste mês, a marca de Santo Antônio do Pinhal foi premiada em mais dois concursos. A marca recebeu o prêmio de Melhor Extravirgem do Brasil, pelo prestigioso concurso Evo Iooc. E também, o tradicional Leone D’Oro International o elegeu com dois prêmios importantes: o Melhor Blend do Hemisfério Sul (Bend de Terroir) e a Melhor Coratina do Mundo feito fora da Itália.

“Ser destaque em dois dos mais respeitados concursos italianos, terra dos melhores azeites, é motivo de muito orgulho para nós e reconhecimento do trabalho e da dedicação da equipe do azeite Sabiá. Isso mostra também que estamos no caminho certo”, disse Bia Pereira, fundadora da marca junto com o empresário e marido Bob Costa à revista ‘Forbes’. Além disso, o Sabiá obteve o prêmio máximo no concurso português Ovibeja e conquistou medalhas de ouro na Grécia e Japão. Os feitos estão longe de serem os únicos na história do azeite da Serra da Mantiqueira. Em sua quarta safra, ele soma 81 pódios máximos internacionais. 

💥️O começo do Sabiá

A história do Sabiá começou em 2014 com a jornalista Bia Pereira e o administrador e publicitário Bob Vieira da Costa que se encantaram pelo mundo da olivicultura e decidiram se aprofundar nos estudos sobre a história e o cultivo das oliveiras. As duas primeiras safras, extraídas em 2018 e 2023 dos frutos colhidos em Santo Antônio do Pinhal, onde antes eram criados gados de corte, foram distribuídas apenas para a família. Na fazenda, as azeitonas, colhidas manualmente, são levadas ao lagar em caminhões refrigerados, a fim de evitar a oxidação dos frutos. 

Ali, elas são armazenadas em temperatura controlada por, no máximo, 4 horas, antes de serem encaminhadas para a Mori-Tem, máquina que extrai o azeite extravirgem super premium. “O Brasil é o segundo maior importador de azeites, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Notamos que pouco se sabe sobre os benefícios e diferenças fora do universo da olivicultura, o que permite que o azeite seja um dos produtos mais fraudados no mundo. Nossa missão é mostrar para os brasileiros que o melhor azeite não é o importado, mas sim o extravirgem premium, fresco, produzido no nosso País”, pontuam os fundadores do Azeite Sabiá.

💥️A escolha e harmonização

Na hora de escolher o melhor produto, o brasileiro costuma conferir apenas o País produtor e o grau de acidez do azeite extra virgem, que deve ser, no máximo, de 0,8%. Mas outros fatores influenciam na sua qualidade. Quanto mais próximo o produtor, maior a garantia de frescor, um dos atributos mais importantes. Vantagem dos azeites brasileiros, que chegam ao mercado na mesma safra, enquanto os europeus não. A diferença é fácil de perceber. Quando o azeite é extraído de azeitonas bem verdes, recém-colhidas, e chega rapidamente à mesa do consumidor, os aromas herbáceos são muito presentes. Lembram aquele cheiro gostoso de grama cortada.

Os maiores produtores brasileiros se concentram no Rio Grande do Sul, na região da Campanha Gaúcha, próxima à fronteira com o Uruguai. Lá ficam as propriedades de maior extensão. Já nos municípios paulistas e mineiros ao redor da Serra da Mantiqueira, predominam produtores de pequeno porte, donos de lavouras menores. Mas já surgem novas regiões cobertas de oliveiras, o novo azeite Davo, lançado em 2023, é produzido em Ribeirão Branco, extremo sul do estado de São Paulo. Mas com tantos produtos de qualidade à mão, como inovar no sabor? Vamos falar de alimentos que não estamos acostumados a harmonizar e que são uma combinação deliciosa.

Não existe uma regra específica para harmonizar azeite de oliva e alimentos. Porém, deve se levar em conta aquele que se encaixa melhor com determinado prato, e principalmente, o paladar de cada pessoa. Você pode mudar completamente o sabor de alimentos que consome no dia a dia, trazendo mais saúde e qualidade para as receitas. Mais do que uma refeição, utilizar o azeite de oliva extra virgem em seus pratos se torna uma experiência gastronômica. A polenta, por exemplo, seja ela cremosa ou frita/assada, e a batata ficam perfeitas com um toque de azeite de oliva extra virgem. 

Borrifar azeite de oliva sobre ovos mexidos ou em uma omelete também cria um sabor único. Esta é uma harmonização inesquecível. Quando feita no azeite de oliva extravirgem, a pipoca ganha um sabor e aroma diferenciado. Além disso, o alimento fica mais saudável já que o azeite tem vitaminas A, D, K e E. A harmonização com o churrasco dá um toque especial para a refeição. O azeite também faz com que os temperos penetrem mais facilmente na carne. O contraste entre o sabor doce do chocolate e o amargor do azeite transforma essa mistura em um terceiro sabor completamente diferente e inesperado que vale a pena ser experimentado. 

O que você está lendo é [Um toque de azeite de oliva].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

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