Festival celebra cultura hip-hop com participação de artistas consagrados
No último domingo (9), a cidade de Goiânia se tornou o epicentro do hip-hop com a realização do Rap Mix Festival. O Estádio Serra Dourada foi palco dessa celebração da cultura hip-hop, que reuniu alguns dos maiores nomes do gênero em um evento repleto de música, inspiração e troca de experiências. Com slogan ‘O verso encanta, a atitude atrai e a música une’, o evento teve início às 12h e uma programação intensa que seguiu até a meia-noite.
O Rap Mix Festival buscou proporcionar uma experiência transformadora, promovendo a união por meio da música e trazendo à tona questões sociais importantes, como racismo, violência, diversidade e desigualdade social. O objetivo foi celebrar e valorizar a cultura hip-hop, reunindo artistas consagrados em um ambiente de inspiração e intercâmbio de experiências. O Rap Mix Festival atraiu um público diversificado e engajado de todas as faixas etárias.
O line-up do festival reúne grandes nomes do rap e do trap, como Racionais MC´s, Filipe Ret, Hungria, Ryan SP, Poze do Rodo, Kayblack, Orochi, Mc Hariel, Caverinha, Teto, Don Juan, Veigh, Realbege, L7nnon, Xamã, Djonga, Tribo da Periferia, Vulgo FK e TZ da Coronel. Cada um com a sua história, o 💥️Essência falou com alguns artistas de perto, nessa noite considerada memorável para a cena do hip hop brasileiro.
Em entrevista o MC Hariel contou um pouco sobre como chegaram até ele as inspirações que o conectam com milhares de pessoas pelo Brasil. “O mercado tá muito superficial, o mercado, a cena e tudo ao nosso redor, então eu procuro fazer de coração. Então acaba saindo naturalmente: papel, caneta e coração”, contou o artista. Hariel cresceu na Zona Norte de SP e começou a ser notado pela sua música aos 16 anos, até explodir com ‘Passei Sorrindo’ em 2015.
Já L7nnon com 29 anos conta em entrevista os motivos pelo qual ele busca levar uma mensagem positiva aos jovens, e isso inclui o próprio estilo de vida do artista que não ingere bebida alcoólica, não fuma e preserva a sua imagem. “A partir do momento que tem pessoas que te acompanham e te admiram, que te vê como uma inspiração você acaba sendo responsável de certa forma pelo o que você passa através da tua música e da tua conduta. Eu me cobro bastante, mas tenho amigos que bebem, que fumam, e que dão um bom exemplo de conduta também como pessoa. Mas minha vida é isso, eu realmente não faço, mas também não tenho que criticar quem faz. Eu apenas vejo como um ponto muito positivo pra minha vida, para a minha saúde e fico feliz em ser exemplo”, confidencia o artista.
Outro jovem talentoso é Clériton Sávio Santos Silva, mais conhecido pelo seu nome artístico Teto. Ele é natural de Jacobina na Bahia, lugar que assim como Goiânia outros ritmos musicais são mais populares do que o ele escolheu para trilhar carreira: O Trap. “É surpreendente para mim e eu fico muito feliz de ver o meu trabalho conquistando todo esse espaço. A gente graças a Deus vem fazendo muitos shows dentro e fora do Brasil e temos uma resposta muito boa do nosso público aqui em Goiânia em uma cidade onde o destaque principal não é o trap e lotamos um estádio para ver a gente e escutar nosso som. Então é muito gratificante para mim”, finaliza.
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