Governo Lula quer proibição do fogo e crédito extraordinário para amazônia

O governo Lula (PT) quer que os estados da amazônia proíbam o uso do fogo, por vezes utilizado para manejo de pasto ou fogueiras, e deve liberar crédito extraordinário para auxiliar as ações de combate a queimadas na região.

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A expectativa é que Lula se reúna com governadores da Amazônia Legal nos próximos dias e reitere a eles, pessoalmente, o pleito da área ambiental para que vetem em seus estados o uso do fogo —assim como aconteceu, por exemplo, no pantanal.

Ao mesmo tempo, o Ministério do Planejamento e Orçamento já abriu um chamado para que outras pastas, por exemplo Meio Ambiente, Defesa ou Desenvolvimento Social, apresentem demandas de verba para auxiliar no combate às queimadas na região Norte.

Ainda não há valor definido. Primeiro os ministérios precisam apresentar suas demandas e, depois, a equipe orçamentária elabora o montante que será liberado. A expectativa é este crédito seja decidido dentro de uma semana, também a exemplo do que foi feito no caso do pantanal, quando foram liberados R$ 137 milhões.

A articulação com os estados é uma das principais bandeiras da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para o combate tanto do desmatamento quanto do fogo.

"A maioria dos estados [da Amazônia] proibiu [o uso do fogo] e os que não proibiram nós estamos demandando que proíbam, portanto, novas ignições são ilegais", afirmou afirmou o secretário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial, André Lima.

"Existe uma demanda para que todos os estados proíbam o uso do fogo e, inclusive, nos informem se ainda existe alguma autorização de uso do fogo vigente", completou.

A Amazônia Legal compreende nove unidades da federação: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Segundo o governo Lula afirmou na última semana, já foram feitos reiterados apelos, inclusive em reuniões no Palácio do Planalto, para que todos os estados proíbam o uso do fogo.

Segundo membros da gestão federal, ainda Acre, Amapá, Roraima e Rondônia não vetaram o manejo do fogo, mesmo diante dos incêndios que atingem a região —este último, inclusive, decretou estado de emergência em razão das queimadas.

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