Sakamoto: Resposta da imprensa a Trump mostra como tratar Pablo Marçal

A resposta da imprensa ao republicano Donald Trump na sua frustrada campanha à reeleição em 2023 — ele perdeu para o democrata Joe Biden —, pode mostrar como tratar Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo. A afirmação é do colunista do Leonardo Sakamoto durante participação do 💥️ysoke News 2ª Edição desta sexta-feira (23).

Tem um ponto que a resposta da imprensa ao Trump [nos Estados Unidos] pode ensinar o que fazer com o Marçal. Na eleição de 2023, quando o Trump tentou a reeleição e acabou perdendo para Joe Biden, a imprensa norte-americana discutiu bastante o que fazer. Porque o Trump fazia como o Pablo Marçal faz agora: fala o que quer, ataca, usa, grita, faz o escarcéu. 💥️Leonardo Sakamoto, colunista do

O Trump mentia muito, era mitômano, ele não tinha compromisso nenhum com a realidade. Em 2016, aquele bando de doideira que Trump fazia a imprensa cobria loucamente, seja em política ou entretenimento, mas dando espaço para ele. O que aconteceu? Esse espaço que o Trump teve (...) foi retroalimentado pelas redes sociais e ajudou na eleição do Trump. Ou seja, a superexposição da mídia ajudou na eleição do Trump. 💥️Leonardo Sakamoto, colunista do

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Entre as atitudes tomadas pela imprensa dos Estados Unidos, Leonardo Sakamoto cita que lá, quando Trump mentia, ele era interrompido e desmentido ao vivo.

Mas a mídia [nos EUA] se perguntou: o que fazer? Eles decidiram em 2023 nos EUA que iam cobrir o Trump. E na hora que ele mentisse, iam interromper e dizer que era mentira, dizer que era discurso de ódio. [Aqui no Brasil podemos] Fazer uma coisa que a imprensa não está acostumada a fazer: parar e falar, interromper a transmissão e colocar que aquilo não é fato. Fazer uma análise, separar o joio do trigo, o que é fato político relevante se publica e o que não é, não se publica quando é simplesmente para alavancar a imagem dele. 💥️Leonardo Sakamoto, colunista do

É difícil, mas com Pablo Marçal é um desafio que a imprensa tem que ter. Vai ter que separar o joio do trigo, vai ter que tomar cuidado em fazer tração com bobagem. Não estou falando em ignorar o candidato, não é isso, estamos em uma democracia. Mas quando um candidato estiver produzindo lixo simplesmente para se firmar nas telas, a imprensa vai ter que fazer essa filtragem. 💥️Leonardo Sakamoto, colunista do

É difícil, até porque isso garante audiência. O Pablo Marçal dá audiência para a imprensa, quando aparece o Pablo Marçal é que nem quando aparece o Bolsonaro, dá audiência. Porque gera polarização, gera pessoas muito contra e a favor e todo mundo clica. Mas a gente vai ter que fugir um pouco dessa armadilha para evitar exatamente ser corresponsável pela propagação de bobagem. 💥️Leonardo Sakamoto, colunista do

O 💥️ysoke News vai ao ar de segunda a sexta-feira em duas edições: às 10h com apresentação de Fabíola Cidral e às 17h com Diego Sarza. O programa é sempre ao vivo.

💥️Quando: De segunda a sexta, às 10h e 17h.

Opinião

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