Rússia e Ucrânia se enfrentam em mega-ataque de drones

Com o esforço de Kiev na invasão da região russa de Kursk pressionando Moscou, mas expondo o leste da Ucrânia a um colapso militar, os rivais viveram uma das maiores trocas de fogo usando drones desde que Vladimir Putin lançou sua invasão em 2022.

A Rússia disse ter abatido 45 drones durante a madrugada desta quarta (21, noite de terça no Brasil) em cinco regiões do país. A capital, Moscou, foi objeto de um dos maiores ataques na guerra, com 11 aparelhos derrubados —algo semelhante havia acontecido em maio do ano passado.

Três dos quatro aeroportos da cidade ficaram fechados até o começo da manhã por medida de segurança. Ainda que os números não sejam aferíveis, não há relatos de estragos na capital —desde que tais ações começaram, no fim de 2022, as defesas aéreas moscovitas foram reforçadas, e as explosões de abate foram registradas em regiões afastadas do seu centro.

Houve ao menos uma morte em decorrência do ataque, segundo o governo por causa de destroços, justamente em Kursk.

Já Kiev, que costuma dar uma igualmente pouco confiável relação entre ataques e abates, disse ter derrubado 50 de 69 drones em todo o país. Também foram empregados dois mísseis balísticos, que atingiram alvos, e um de cruzeiro, que foi interceptado segundo os militares.

É um ataque grande, ainda que não esteja entre os maiores já feitos neste conflito, mas a intensidade da troca de drones é inédita. A lógica russa é de desgaste de defesas aéreas, enquanto a Ucrânia busca atingir alvos simbólicos ou com valor econômico, como refinarias.

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