À espera de socorro, Gol e Azul têm buraco de R$ 50 bilhões

À espera de um socorro do governo, cujo projeto pousou no Congresso, as companhias aéreas deram mais sinais de pane financeira mesmo após renegociação de dívidas e até proteção judicial para recuperação.

Com exceção da Latam, cujo balanço não segrega a operação brasileira, Gol e a Azul divulgaram R$ 57,6 bilhões em prejuízos acumulados no primeiro semestre.

Em recuperação judicial, a Gol registrou R$ 27,1 bilhões em perdas no semestre e a Azul, R$ 30,5 bilhões.

O que chama atenção, contudo, é o rombo (patrimônio líquido negativo) de quase R$ 50 bilhões, o que significa que, neste momento, os ativos totais das empresas não são suficientes para honrar todos os seus compromissos.

Os passivos circulantes da Gol, compromissos de curto prazo que devem ser honrados em até um ano, somaram R$ 22,8 bilhões, um crescimento de 75% ante o período compreendido entre julho e dezembro de 2023. Se tivesse de pagar tudo, a companhia só poderia usar no curto prazo R$ 7,5 bilhões, indicativo de que novos empréstimos serão necessários.

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