Estudantes protestam na frente do Colégio Bandeirantes após morte de aluno

Um grupo formado por dezenas de estudantes fez um protesto nesta segunda-feira (19) na frente do Colégio Bandeirantes, em São Paulo, após a morte de um estudante na semana passada. O menino se suicidou na última terça (13) em outro local.

Os manifestantes afirmaram que a escola não tomou medidas para proteger o menino, que segundo eles seria alvo de bullying. Pessoas que participaram do ato carregaram cartazes com palavras de ordem contra o preconceito.

O colégio, um dos mais tradicionais da cidade, na zona sul, lamentou a morte do aluno.

"Estamos profundamente abalados com o falecimento do nosso aluno. Neste momento de dor, estendemos nossa solidariedade à família e aos amigos. O protesto desta segunda-feira foi o único realizado e respeitamos o direito das pessoas de se expressarem, reconhecendo a importância do diálogo aberto e da livre expressão" afirmou a instituição.

O adolescente era bolsista do colégio desde o ano passado e já tinha relatado problema três meses atrás, segundo o próprio Bandeirantes.

"Em maio deste ano, o aluno relatou à orientadora uma situação de provocação pontual. Imediatamente, ele recebeu acolhimento e apoio. Foi realizado um trabalho educativo com os alunos envolvidos, passando a ser acompanhados continuamente. Não houve nenhum indício de recorrência de provocações", afirmou o colégio.

O Bandeirantes afirmou ainda que desde 1992 tem em seu currículo um trabalho de convivência com aulas semanais sobre o tema.

"Outra frente são ações diretas, como o método de preocupação compartilhada, que consiste em atuar especificamente quando há uma suspeita de intimidação sistemática (bullying). Adicionalmente, professores, orientadores e inspetores estão atentos aos alunos durante todo o ano letivo, realizando atendimentos individuais necessários", diz a nota.

"A escola tem espaços de protagonismo de alunos que visam um ambiente seguro e acolhedor. Entre eles, destacam-se as equipes de ajuda, comissão de apoio racional e emocional."


Onde buscar ajuda

A recomendação dos psiquiatras é que a pessoa busque qualquer serviço médico disponível

💥️NPV (Núcleo de Prevenção à Violência)
Os NPVs são constituídos por ao menos quatro profissionais dentro das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e de outros equipamentos da rede municipal. Para acolher e resguardar as vítimas, os núcleos atuam em parceria com o Ministério Público, a Defensoria Pública, o Conselho Tutelar, a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.

💥️Pronto-Socorro Psiquiátrico
Ideação suicida é emergência médica. Caso pense em tirar a própria vida, procure um hospital psiquiátrico e verifique se ele tem pronto-socorro. Na cidade de São Paulo, há opções como o Pronto Socorro Municipal Prof. João Catarin Mezomo, o Caism (Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental) e o Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya.

💥️Mapa da Saúde Mental
O site, do Instituto Vita Alere, mapeia serviços públicos de saúde mental disponíveis em todo território nacional, além de serviços de acolhimento e atendimento gratuitos, além de ações voluntárias realizadas por ONGs e instituições filantrópicas, entre outros. Também oferece cartilhas com orientações em saúde mental.

💥️CVV (Centro de Valorização da Vida)
Voluntários atendem ligações gratuitas 24 h por dia no número 188, por chat, via email ou diretamente em um posto de atendimento físico.

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